Inlays, onlays, overlays com compósito e abordagem de tratamentos diferenciados – casos clínicos

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Hall dos posters – 21 novembro 2013, 09h30 – Ordem nº

Descrição

Na restauração de dentes posteriores pode ocorrer: perda excessiva coronal, preparos com margens infragengivais, dificuldades no selamento/adesão em margens cervicais. Este trabalho pretende ilustrar condições clínicas de restaurações de dentes posteriores, com inlays/onlays/overlays em compósito, conforme a classificação do desenho cavitário e os parâmetros clínicos operatórios e biológicos. Condição clínica (A)-Diagnóstico: dentes 25 e 26 com cárie secundária/amálgama/MOD. Desenhos cavitários sem envolvimento cuspídeo e margens cervicais em esmalte.

Tratamento: Inlays MOD com compósito GrandioSO (Voco). Condição Clínica (B)-Diagnóstico: Dentes 16 e 17 restaurados com perda de integridade marginal/carie secundária. Desenho cavitário: envolvimento cuspídeo total (dente 17) e parcial (dente 16), margens dentinárias subgengivais (dente 17)/ esmalte (dente 16). Tratamento: Overlay no 17 em compósito Premise Indirect (Kerr) com alongamento coronal; Onlay no 16. Condição Clínica (C)-Diagnóstico: Dente 26, com extensa restauração de compósito e perda de integridade marginal/defeitos ocluso-proximais. Desenho cavitário: envolvimento cuspídeo e margens dentinárias cervicais.

Tratamento

Overlay com GrandioSO e recolocação coronal da margem cervical. Nas condições técnicas aplicou-se incrementalmente um compósito nano-estruturado, fotopolimerizável (1200mW/cm2, 20s/camada). Na condição (B), o compósito foi adicionalmente termo-polimerizado (148ºC/60psi, 20minutos). A adesão das restaurações ás cavidades efectuou-se com estratégia SE-1 (pré-etching no esmalte) e cimento de resina. Realizaram-se ajustes acabamento e polimento das restaurações.

Discussão

Preparações extensas/profundas, com/sem envolvimento cuspideo constituem indicações para restaurações indirectas, podendo classificar-se conforme o desenho cavitário: Inlays (sem envolvimento cuspideo), Onlays (pelo menos uma cúspide sem esmalte) e Overlays (todas as cúspides sem esmalte) (Morimoto et al, 2009); e variar com parâmetros clínicos: operatórios (limitação no isolamento absoluto do campo) e biológicos (recolocação coronal da margem, exposição cirúrgica da margem e alongamento coronal) (Veneziani, 2010).

Conclusões

Inlays, onlays, overlays com compósito possibilitam optimizar técnicas conservadoras, contribuindo para preservar as estruturas dentárias remanescentes e biológicas e obter reabilitações mais estéticas nos dentes posteriores.