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Introdução

Paciente caucasiana do sexo feminino com 66 anos de idade apresentou-se na consulta de Dentisteria Operatória da F.M.D.U.P. com o objetivo de melhorar a estética do seu sorriso. Ao exame intra-oral observou-se escurecimento coronário dos dentes 11 e 12, provavelmente associado ao tratamento endodôntico prévio.

Os referidos dentes apresentavam restaurações em resina composta, com os limites da restauração infiltrados e falta de material em algumas zonas restauradas. Sendo um problema estético e não funcional, o tratamento passou pela substituição das restaurações desadapatadas recorrendo à utilização de facetas em compósito (Componeer, Coltene) nos dentes 11 e 12. Estabelecido o plano de tratamento, a paciente foi elucidada sobre as vantagens e limitações desta técnica.

Discussão

A realização de facetas vestibulares em resina composta tem sido uma alternativa na restauração de dentes anteriores com alteração de cor ou forma. No entanto, devem ser avaliados aspetos fundamentais como o grau de escurecimento coronário, o custo, a habilidade profissional e o grau de exigência do paciente.

Outros fatores importantes a considerar dizem respeito à elevada incidência de cargas oclusais nos dentes com facetas, comprometimentos da região lingual, das cristas marginais e existencia de tratamento endodôntico, fatores que podem ser decisivos na aplicação de facetas diretas em resina composta nas reabilitações orais.

Assim, torna-se fundamental uma profunda avaliação do sorriso da paciente, da estrutura anatómica dos dentes e da sua forma e cores ideais.

Conclusão

A utilização de facetas de resina mostrou ser uma boa opção no tratamento de dentes esteticamente comprometidos, quando se pretende um resultado rápido e mais acessível para o paciente.