Relação entre número de dentes perdidos e o tipo de reabilitação oral

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Hall dos posters – 21 novembro 2013, 17h30 – Ordem nº

Introdução

Com o objetivo de minimizar as consequências mais nefastas da mortalidade dentária o médico dentista deve realizar próteses dentárias adequadas. Estas próteses podem ser fixas, removiveis ou combinadas, com ou sem implantes e devem contribuir para o bem estar físico e psicológico do paciente. Vários estudos indicam que quando o número de dentes a reabilitar é baixo os pacientes optam pela prótese fixa, se o número de dentes ausente é elevado, optam pela Prótese removível.

Objetivo

Determinar a relação entre o número de dentes perdidos e o tipo de reabilitação escolhida, em pacientes do Norte de Portugal.

Materiais e métodos

O universo do presente estudo são os pacientes da Clínica de Medicina Dentária do Instituto Superior de Ciências da Saúde – Norte. Foram analisados 2964 Radiográfias panorámicas e Processos Clínicos de pacientes com idade superior a 18 anos, que efectuaram uma consulta na clínica de Medicina Dentária do ISCS-N entre os anos de 2005 e 2008.A análise estatística dos dados foi feita utilizando a versão 19,0 do SPSS®.

Resultados

Efetuado um teste de independência do qui-quadrado, verificou-se existir uma associação estatisticamente significativa entre o tipo de reabilitação e o nº de dentes reabilitados/perdidos (2=5117,145, gl=91, valor p < 0.05.

Conclusão

Na ausência de poucos dentes os pacientes optam pela reabilitação fixa, se o número de dentes ausentes for elevado, a probabilidade de reabilitação com prótese removível aumenta.

Implicações clínicas

Conhecer os motivos que levam os pacientes a optar pelos diferentes tipos de reabilitação oral