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Introdução

A literatura atual sugere uma redução das dimensões ósseas horizontais após uma extração dentária, sendo esta reabsorção mais proeminente por vestibular do osso alveolar face a lingual.

Objetivo

Avaliar a perda óssea alveolar em alvéolos, na zona anterior maxilar, reabilitados após extração, utilizando implantes com uma nova configuração.

Materiais e métodos

Foram incluídos no estudo 6 pacientes, com uma média de idades de 50,6 anos, reabilitados com 6 implantes unitários (OsseoSpeed™ Profile, Astra Tech AB, Mölndal, Sweden) colocados imediatamente após extração, reabilitados com pilares protéticos individualizados. O lado do vestibular do implante foi posicionado ao nível da crista óssea vestibular e, por palatino, o implante foi posicionado ao nível ou abaixo da crista óssea.

A presença/ausência de papila inter-proximal; distância entre dente e implante (ITD); distância entre o ponto de contacto e a crista óssea peri-implantar (CPB) e sangramento à sondagem (BoP) foram avaliados em T1 (baseline) e T2 (12 meses após reabilitação). O valor de significância estatística foi estabelecido em p<0,005.

Resultados

A presença global de papila em T1 foi de 1,41±0,52 e em T2 de 1,5 ± 0,52 (12 meses). Determinou-se um CPB médio mesial de 6,04 ± 1,58 mm e um CPB médio distal de 6 ± 1,95 mm (T1), e um CPB médio mesial de 6.93±2.19 mm e de 6.49±2.07 distal (T2). Entre a data de reabilitação e o primeiro ano existiram, no global, alterações de nível ósseas de -0,69mm. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os valores médios de CPB mesial e distal nos dois momentos estudados.

Conclusões

O presente estudo mostrou que as alterações nos tecidos peri-implantares relacionados com este novo tipo de implante, avaliadas nos exames clínicos e radiográficos são escassas alcançando-se a estabilidade tecidular.

Implicações clínicas

A utilização de implantes específicos parece melhorar a estabilidade dos tecidos peri-implantares.