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A perda óssea tem sido uma grande limitação para a colocação de implantes. Diferentes técnicas e materiais têm sido desenvolvidos na tentativa de conseguir regeneração óssea.
Atualmente, o médico dentista tem ao seu dispor diferentes meios auxiliares de diagnósticos, que permitem quantificar pormenorizadamente a regeneração óssea, melhorando a planificação da localização para a colocação dos implantes.
As técnicas de biomodelação apresentam enormes benefícios, permitindo a visualização e manipulação física tridimensional de partes da anatomia de um paciente, sob a forma de modelos anatómicos e o fabrico de ferramentas tais como guias cirúrgicas.
O processo de biomodelação associa a tecnologia de prototipagem rápida aos procedimentos de segmentação de imagem de forma a obterem-se modelos físicos das áreas anatómicas desejadas.
Objectivos
Pretende-se com este trabalho, a propósito de um caso clínico, avaliar o potencial desta técnica auxiliar de diagnóstico na planificação da reabilitação oral com implantes.
Material e métodos
A cirurgia consistiu no enxerto de osso autólogo para preenchimento de seio maxilar. A colheita do enxerto da crista ilíaca, foi feita através da técnica de baú. Antes e 8 meses após a cirurgia foi executada uma reconstrução tridimensional, através da técnica de impressão tridimensional (TDP ou 3DP), em software adequado, a partir de ficheiros de imagens bidimensionais provenientes de Tomografia Axial Computorizada do maxilar superior do paciente.
Resultados
Após a avaliação da regeneração óssea conseguida através de cirurgia de enxerto, os biomodelos físicos tridimensionais fabricados permitiram uma simulação realística e calculável, a baixo custo.
Conclusões
Foi possível, através da presente técnica, avaliar a quantidade de osso pré e pós cirúrgico.
Implicações clínicas
A técnica apoiada em biomodelos parece ser um meio auxiliar promissor para a análise do osso maxilar, avaliação pós-operatória e planeamento cirúrgico.