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Ao longo do tempo as técnicas directa e indirecta de cimentação de brackets foram sendo aperfeiçoadas, tanto nos materiais como nos métodos utilizados.

A técnica directa é realizada durante a consulta não sendo necessário uma preparação prévia. Implica mais tempo de consulta visto o médico cimentar os brackets um a um ao mesmo tempo que avalia a sua correcta posição, podendo provocar stress, principalmente em médicos dentistas com pouca experiência.

A técnica indirecta engloba procedimentos laboratoriais, visto os brackets serem cimentados nos modelos em gesso, mas em compensação permite mais tempo de trabalho e uma melhor visibilidade.

Os brackets são depois transportados numa “chave” para a boca do paciente sendo por isso necessário menos tempo de consulta.

Os custos da técnica indirecta são mais elevados. O objectivo desta comunicação livre é comparar a eficiência destas duas técnicas, analisando as suas vantagens e desvantagens, bem como a resistência adesiva e precisão na cimentação.

Na elaboração desta comunicação livre foi utilizada bibliografia relacionada com o tema, usando como palavras-chave: cimentação directa, cimentação indirecta, brackets, nos motores de busca Medline e Pubmed. Foram utilizados artigos publicados entre 2000 e 2011.

Estudos efectuados revelam divergência quanto à precisão da cimentação e resistência adesiva do compósito. Porém, a maioria refere que a técnica indirecta é mais precisa enquanto a directa oferece maior resistência adesiva.

Estas duas técnicas revelaram-se eficientes na cimentação de brackets, contudo, há a necessidade de realizar mais estudos de forma a avaliar outros factores que possam influenciar os resultados.

Assim, não havendo estudos suficientes que esclareçam qual a melhor técnica a adoptar, cabe ao médico dentista escolher a técnica que para si é mais vantajosa e a que lhe dá melhores resultados.