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Universidade do Porto

Introdução

Apesar de ser um tópico com grande componente subjectiva, é cada vez mais importante a disposição e decoração de um consultório dentário. São conhecidos os medos, fobias e ansiedade que muitos pacientes possuem só por entrar pela porta do consultório.

Neste sentido, é muito importante a não transmissão da ideia de ambiente hospitalar para que o paciente se sinta mais confortável. E esta premissa aplica-se particularmente ao consultório Odontopediátrico.

Objectivos

O objectivo dos autores passa por apresentar um modelo estrutural do que poderá ser um consultório de Odontopediatria, com todas as suas características de organização e funcionamento, tentando responder a determinadas questões: Será que existe “o consultório ideal”? O que é necessário ter em conta na projecção de um espaço médico? Quais os métodos e técnicas que levam ao sucesso? E quais as particularidades inerentes a um consultório dirigido para uma população tão especial: a população pediátrica?

Materiais e métodos

Pesquisa bibliográfica efectuada em livros da especialidade e na base de dados Pubmed, utilizando como palavras-chave “paediatric dentistry” e “dental office”. Foram seleccionados 12 artigos, publicados entre 1990 e 2011, tendo em atenção o conteúdo científico do resumo.

Resultados

Vários modelos e designs de consultórios têm sido apresentados; apesar da grande diversidade e subjectividade inerente, na odontopediatria o ambiente deve possuir uma dupla adequação: uma para o exercício profissional e outra para as crianças e seus acompanhantes. É portanto primordial trabalhar a humanização do espaço para não só tranquilizar o paciente como também tornar o espaço agradável aos profissionais que lá trabalham.

Conclusões e implicações clínicas

Quando projectamos o nosso consultório de odontopediatria devemos proporcionar um ambiente adequado e familiar de modo a minimizar as tensões e transmitir conforto e tranquilidade à equipa, criança e seus familiares.