Platform switch – um novo paradigma

Póster > Revisão > Implantologia

Galerias do Pavilhão 2 (Expo-Dentária) – 11 Novembro , 14h30-16h00 – Ordem nº

Universidade Fernando Pessoa

Introdução e objectivo

Em 1991, foram lançados para o mercado implantes de largo diâmetro que não possuíam intermediários correspondentes. Para ultrapassar tal problema foram usadas peças de diâmetro inferior que, após alguns anos de follow-up, permitiram constatar uma reabsorção óssea menor do que a usualmente encontrada, ao que tudo indica pelo desvio (“switch”) das cargas e da matéria orgânica do contacto ósseo.

O objectivo deste estudo foi realizar uma revisão bibliográfica acerca da técnica Platform Switch, avaliando os seus efeitos na remodelação óssea adjacente à colocação de implantes na cavidade oral e analisar factores como a influência do espaço biológico, a distância inter-implantar e a sua adaptação em implantes tipo Cone-Morse, passando pela exaustiva análise finita de elementos e utilização em casos de importância estética.

Métodos

Foi realizada uma pesquisa bibliográfica na base de dados PubMed/Medline com base nas seguintes palavras-chave: “Platform Switch”, “biological width”, “Morse Cone”, “Platform Switch and FEM analysis”. Foram usados os seguintes limites: metaanalises, artigos de descrição de casos clínicos e revisões bibliográficas em língua Inglesa entre 2000 e 2011.

Resultados

Da literatura encontrada, foram usados 15 artigos por cumprirem os critérios de inclusão mencionados.

Conclusões

Em toda a bibliografia estudada encontraram-se vantagens da utilização desta técnica, apresentando resultados bastante satisfatórios. Não obstante, é necessário realizar mais estudos e follow-ups mais prolongados.

Implicações clínicas

O uso desta técnica permite desviar o infiltrado de células inflamatórias para longe do osso crestal, manter um espaço biológico e uma distância aumentada da IAJ (implant-abutment junction) à crista óssea, reduzir a possível influência da micro-fissura (“micro-gap”) na crista óssea