Adesão de espigões fibra de vidro com cimento de resina modificado

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Galerias do Pavilhão 2 (Expo-Dentária) – 11 Novembro , 11h30-12h30 – Ordem nº

Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

Introdução e Objectivos

Quantificar a resistência adesiva do cimento com o teste de push-out, nos diferentes terços (cervical, médio e apical) radiculares e avaliar o tipo de fractura produzido às 24h e aos 6 meses com e sem restauração.

Materiais e Métodos

Em 30 dentes monorradiculares seccionaram-se as coroas e foi realizado o tratamento endodôntico da raiz (AH plus Dentsply De Trey, Alemanha e guta-percha Kerr,Alemanha). Foi realizada a preparação canalar com as brocas calibradas do sistema (Rebilda,Voco, Alemanha). Um espigão fibra de vidro (Rebilda Post, Voco, Alemanha) foi cimentado com RelyX ® Unicem (3M, EUA) com pressão digital e fotopolimerizado por 40s.

As raízes foram armazenadas em água destilada a 37 ºC. Foram aleatoriamente dividas em 3 grupos de 10 raízes: Grupo A armazenado por 24h com restaurações coronárias com Cavit (3M, EUA); Grupo B restaurado com Rebilda (Voco, Alemanha); Grupo C sem restauração. As raízes foram seccionadas a baixa velocidade de modo a obterem-se discos com 1mm das três regiões (apical, media e coronária). Todos os especímenes foram testados com o teste de push-out até fracturarem numa máquina Instron 3345 (Instron, Bucks, Reino Unido). Análise estatística foi feita com o teste T de Student

Resultados

Foram encontradas diferenças significativas nos terços médio e apical antes e depois do envelhecimento (p>0.05). Os resultados mais elevados foram obtidos no grupo B.

Conclusões

O envelhecimento influenciou a força de adesão do cimento.