Chaled Al-Kadri

A prática da medicina dentária no bloco operatório - O ponto de vista da anestesiologia

  • 1992 – Estudos de medicina em Münster (Alemanha)
  • Internato de especialidade (Anestesiologia) nos hospitais das cidades de Hamburgo e Kiel
  • Fevereiro 1996: Atribuição do grau de “Doctor Medicinae” pela Faculdade de Medicina da Universidade de Münster (Alemanha) após apresentação da tese com o título: “Índices de gravidade em cuidados intensivos operatórios: Comparação prospetiva analítica de um score de falhas multiorgânicas (JORDAN), com um sistema de scoring (KISS), novamente desenvolvido”
  • 1999 – Exame na Ordem dos Médicos de Schleswig – Holstein (Alemanha) e reconhecimento como especialista de Anestesiologia
  • Até 2000 – Assistente Hospitalar no Hospital Universitário de Kiel (Alemanha)
  • 2001 – Atribuição do título de sub-especialização em “Medicina de Emergência” pela Ordem dos Médicos em Hamburgo – Alemanha
  • Até 2002 – Assistente hospitalar no Hospital Pediátrico Wilhelmstift, em Hamburgo (Alemanha)
  • Desde 2003 – Colaborador no Hospital CUF Descobertas
  • Até 2005 – Assistente Hospitalar no Hospital Fernando Fonseca (H.F.F)
  • 2005 – Aprovado no Concurso de Habilitação para o Grau de Consultor de Anestesiologia
  • Desde 2006 – Médico residente no Hospital CUF Descobertas

Nacionalidade: Portugal

Áreas científicas: Cirurgia Oral

14 de novembro, de 11h30 às 12h15

Auditório B

Resumo da conferência

A anestesiologia tem sofrido grandes progressos nos últimos anos.
A melhor perceção dos processos fisiológicos, farmacológicos e o melhor entendimento da influência dos procedimentos cirúrgicos sobre o outcome dos doentes, transformou a anestesiologia da arte de “adormecer” para uma ciência que engloba todo o processo peri-operatório.
Neste sentido, o anestesiologista acompanha o doente no período pré, intra e pós-operatório.
Na fase pré-operatória, o doente é visto e avaliado na consulta de anestesia. Nesta consulta podem ser detetados problemas que possam interferir com o intra ou pós-operatório. Em caso de necessidade são pedidos exames complementares. Os procedimentos e os respetivos riscos são explicados aos doentes e no final é obtido o consentimento informado por escrito.
No intraoperatório, o anestesiologista acompanha o doente durante o tempo inteiro da cirurgia. A ventilação e todos os parâmetros vitais são observados e eventualmente tratados. Se necessário são repostas perdas sanguíneas. Cada passo da cirurgia é antecipado para garantir o menor impacto do trauma cirúrgico sobre a saúde do doente. As necessidades analgésicas são avaliadas e iniciadas no pré ou intraoperatório.
A seguir à intervenção, o anestesiologista garante o retorno de todas as funções vitais e acompanha o doente na Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos.
Deste modo, o anestesiologista é o parceiro natural de todas a especialidades que desenvolvem atividade no Bloco Operatório.
O cirurgião, neste caso o médico dentista ou cirurgião maxilo-facial, consegue concentrar-se exclusivamente nos seus procedimentos.
As particularidades dos procedimentos dentários e dos respetivos doentes serão mencionados e explicados na apresentação.
A importância da abordagem multidisciplinar será sublinhada.