Fouad Khoury
Princípios e resultados a longo prazo do enxerto de tecido duro com osso autógeno
- Graduado em Medicina Dentária pela Universidade de São José, Beirute
- 1978-1979: Departamento de Cirurgia Oral e Maxilofacial da Universidade de Freiburg, Alemanha
- 1979-1994: Assistente e posteriormente professor associado no Departamento de Cirurgia Oral e Maxilofacial da Universidade de Muenster, Alemanha. 1984: Especialista em Cirurgia Oral, 1988: Habilitação
- Desde 1994: Professor no Departamento de Cirurgia Oral e Maxilofacial em Muenster e presidente do Privatklinik Schloss Schellenstein, Olsberg
- Membro do conselho editorial de várias revistas. Vários prémios e patentes, 118 publicações, 3 livros de texto traduzidos para 11 idiomas e mais de 1000 palestras
Nacionalidade: Líbano
Áreas científicas: Implantologia
9 de novembro, de 11h00 às 12h00
Auditório B
Resumo da conferência
O enxerto ósseo autógeno ainda é o tecido de eleição para a reconstrução das atrofias graves da maxila ou da mandíbula. Pequenos defeitos alveolares podem ser tratados com sucesso com a técnica do núcleo ósseo, uma abordagem minimamente invasiva baseada no osso coletado localmente.
Os defeitos ósseos de duas e três dimensões necessitam, para a sua reconstrução, de procedimentos cirúrgicos especiais, aí teremos o enxerto ósseo autógeno que assegurará, a longo prazo, um resultado funcional e estético aceitável. Os biomateriais têm aqui a sua limitação e são para tal reconstrução, até hoje, uma não alternativa devido ao seu pobre potencial de regeneração.
O enxerto ósseo autógeno extraído de locais intra-orais, especialmente a área retromolar da mandíbula, e utilizado após a técnica do split bone block (SBB), oferece muitas possibilidades para as localizações intraoperatórias e resultados estáveis a longo prazo. A divisão do bloco cortical espesso em 2 ou 3 blocos mais finos aumenta o número de blocos permitindo a reconstrução de uma crista atrófica maior e proporcionando uma melhor adaptação ao local recetor com determinação individual da largura e do volume da área enxertada.
O preenchimento do espaço e das lacunas entre o bloco fino e a crista remanescente com aparas de partículas reduz o tempo necessário para a revascularização do enxerto, melhorando sua vitalidade em comparação com o bloco espesso original. Implantes inseridos nesse osso enxertado apresentaram, no longo prazo, osteointegração semelhante aos implantes colocados em osso não enxertado. No entanto, o tratamento dos tecidos moles e o aumento dos tecidos moles ainda são fatores muito importantes para o sucesso.
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