Fernando Goldberg

Debatendo paradigmas do limite apical em instrumentação e obturação

  • Licenciado pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Buenos Aires, 1962
  • Doutoramento obtido na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Buenos Aires, 1975
  • Professor emérito de Endodontia da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Salvador – Associação Odontológica Argentina
  • Membro vitalício da American Association of Endodontists
  • Professor nomeado da Faculdade de Medicina da Universidad del Salvador, ano de 2005
  • Professor nomeado da Medicina Dentária Argentina. Associação Odontológica Argentina, ano 2009
  • Autor do livro “Materiais e Técnicas de Obturação Endodôntica”. Editorial Mundi 1982
  • Autor do livro “Endodontia Técnica e Fundamentos”. Editorial Médica Panamericana Buenos Aires, Argentina, 2002 e 2º. Edição de 2012
  • Colaborador de capítulos em livros de medicina dentária de diversos autores
  • Orador de cursos e conferências a nível nacional e internacional
  • Autor de 132 artigos científicos publicados em revistas de medicina dentária, nacionais e internacionais

Nacionalidade: Argentina

Áreas científicas: Endodontia

8 de novembro, de 14h30 às 19h00

Auditório B

Resumo da conferência

A localização do limite apical é um aspeto bastante discutido no procedimento de instrumentação e obturação dos canais radiculares, nos dentes com necrose pulpar e complicação perirradicular. Diferentes aspetos foram levados em conta para este propósito.

Alguns autores referem-se a este ponto como o limite canal-dentina-cimento, outros preferem colocá-lo no foramen apical, enquanto outros consideram a necessidade de utilizar uma lima de passagem para limpar o foramen e uma obturação levemente extravasada. A proposta da apresentação será discutir este assunto com base na apresentação de casos clínicos com o respetivo controle radiológico à distância.

A Sobreobturação e sua incidência no prognóstico
Diferentes publicações mostram controvérsias quanto ao limite apical da obturação. Várias delas consideram o extravasamento da obturação ou do cone como uma das causas do fracasso da terapia endodôntica.

Durante a exposição serão mostrados casos clínicos de tratamentos endodônticos com sobreobturação acidental de diferentes selantes e mesmo com cones de guta-percha e seu comportamento relacionado à relação sucesso-fracasso será avaliado com os controles remotos pós-operatórios.

Endodontia e Implante: A Saúde Óssea perirradicular
A importância da presença de um tecido periodontal saudável é bem conhecida para a manutenção do osso perirradicular.

Embora na implantologia a perda de uma certa quantidade de osso ao longo do tempo seja aceitável, pelo contrário, com o tratamento endodôntico o objetivo é manter ou mesmo recuperar o osso perirradicular. No decorrer da apresentação, ambas as situações clínicas serão discutidas com a utilização de controles remotos pós-operatórios prolongados.