Artur Falcão

Estudo invitro da relação entre micromovimentos e análise de frequência de ressonância

Nacionalidade: Portugal

Áreas científicas: Implantologia

8 de novembro, de 09h50 às 10h10

Sala 1

Resumo da conferência

Introdução:
A fase inicial da osteointegração requer estabilidade mecânica. A estabilidade primária é muitas vezes associada ao torque de inserção (TI) e quantificada por analise de frequência de ressonância (AFR). Diferentes parâmetros podem influenciar a estabilidade primaria tais como o desenho do implante, a qualidade óssea e a técnica cirúrgica.

Objetivos:
Analisar a relação entre TI, AFR, desenho do implante, qualidade óssea e técnica cirúrgica.

Materiais e métodos:
120 Implantes 4.0x10mm (60 nível ósseo (N.O.), ; 60 nível tissular (N.T.)). Colocados em blocos de osso bovino fresco simulando osso Tipo II e osso Tipo III, com recurso a 3 técnicas cirúrgicas. AFR medido com OstelISQ e PenguinRFA. Carga de 20N aplicada com 30º e quantificação de micromovimento com sistema de correlação de imagens digitais.

Resultados:
Media (IC 95%) TI (Ncm) Penguin RFA Ostell ISQ Micromovimento (µm) a 20N
N.T. OssoT2 38,8 (+- 1,0) 73,7 (+- 0,8) 72,1 (+-0,8) 67,3 (+- 5,7)

N.T. OssoT3 20,2 (+- 1,7) 70,0 (+- 0,6) 69,3 (+- 0,5) 72,6 (+- 7,3)

N.O. OssoT2 27,9 (+- 4,9) 75,3 (+- 1,6) 74,8 (+- 1,5) 73,3 (+- 11,2)

N.O. OssoT3 12,0 (+- 1,0) 69,5 (+-0,7) 71,4 (+- 0,5) 172,1 (+- 18,4)

Coeficiente de Correlação de Pearson – Micromovimento vs AFR r = – 0,44 (p<0,0001); AFR vs TI r = 0,52 (p<0,0001); TI vs Micromovimento r = – 0,34 (p<0,0001).

Discussão
Resultados similares a Trisi P. et al (2010)

Conclusões e Implicações clínicas:
Neste modelo experimental implantes nível tissular apresentam menor micromovimento que implantes nível ósseo em ossos TipoIII

Comunicação oral aceite ao 27º Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas.