Fluorescência de cerâmicas dentárias e resinas fluídas
Póster de investigação em reabilitação oral, por Joana Cunha Pereira, Luís Gita Poeiras, José Alexandre Reis, Francisco Martins e Paulo Durão Maurício
Introdução: O resultado final de uma reabilitação com facetas é determinado pela cor e espessura da cerâmica, pelo cimento e pela cor do substrato dentário. A fluorescência consiste na emissão espontânea de luz visível no espectro azul, após absorção de luz no espectro ultravioleta.
Objetivos: Avaliar in vitro alterações de fluorescência da cerâmica feldspática utilizando diferentes resinas fluídas.
Materiais e métodos: Foram produzidas 60 amostras de cerâmica feldspática cor A2 de duas espessuras diferentes. Como substrato foram produzidos 60 discos de resina composta. As amostras foram cimentadas e aderidas às de resina composta com 2 resinas fluídas. Os resultados dos espectros de fluorescência foram obtidos com espectrofluorómetro. Para análise estatística foi utilizado o two-way ANOVA, em que p <0.05.
Resultados: O grupo que apresenta maior emissão de fluorescência é o grupo cimentado com G-aenial Flo A3, espessura de 0,5 mm, com um valor de 2,47E06 u.a. O grupo que apresenta uma menor intensidade de emissão de fluorescência é o grupo cimentado com G-aenial Flo A2, espessura de 0,8mm, com um valor de 1,59E06 u.a.
Discussão: A intensidade de emissão de fluorescência das resinas fluidas pode influenciar o comportamento final da restauração cerâmica. A espessura da cerâmica influencia a fluorescência.
Conclusões: Diferentes cimentos apresentam diferentes emissões de fluorescência.
Implicações clínicas: As propriedades ópticas dos cimentos são tão importantes como as da cerâmica, na medida em que a estética da restauração cerâmica depende muito do tipo de cimento utilizado.
Palavras-chave: Fluorescência, cerâmica, resinas flow; reabilitação oral.