Saúde oral no paciente pediátrico em contexto hospitalar: investigação científica

Póster de investigação em odontopediatria, por Rita Pequeneza, Cristina Cardoso Silva, Rita Rodrigues, Manuela Crespo e Cátia Carvalho Silva

Autores
Rita Pequeneza Faculdade de Ciências da Saúde Universidade Fernando Pessoa
Cristina Cardoso Silva Faculdade de Ciências da Saúde Universidade Fernando Pessoa
Rita Rodrigues Faculdade de Ciências da Saúde Universidade Fernando Pessoa
Manuela Crespo Faculdade de Ciências da Saúde Universidade Fernando Pessoa
Cátia Carvalho Silva Faculdade de Ciências da Saúde Universidade Fernando Pessoa
Sala e-Posters, 08/11/2018, 11h30, poster nº 007 Candidato a prémio

Introdução:
Um elevado número de crianças hospitalizadas apresentam sintomatologia inerente à sua cavidade oral decorrente dos efeitos secundários da doença/tratamento, agravada por um défice de cuidados orais nessa fase.

Objetivo:
Caracterizar os conhecimentos dos responsáveis sobre os cuidados de saúde oral a serem adotados nas crianças com acompanhamento médico regular e durante o internamento no Hospital Dr. Nélio Mendonça, Funchal.

Materiais e métodos:
Os instrumentos de medida utilizados foram questionários aplicados aos responsáveis das crianças que frequentavam o Hospital, entre junho e agosto de 2017. A análise de dados foi realizada recorrendo ao SPSS®.

Resultados:
Na maioria das crianças verificou-se que não existia supervisão parental da escovagem dentária, assim como, os responsáveis desconheciam a existência de instrumentos complementares de higiene. No internamento, observou-se uma diminuição da frequência da escovagem comparativamente à realizada no domicílio.

Discussão:
Os responsáveis das crianças sistemicamente comprometidas demonstram uma escassa perceção relativamente às repercussões que uma higiene oral inadequada pode representar, podendo esta situação ser revertida com a presença de um Médico Dentista como elemento integrante da equipa multidisciplinar.

Conclusão:
O conhecimento inadequado relativo aos métodos preventivos constitui uma barreira à saúde oral destes pacientes. Denota-se que neste contexto, quer os profissionais de saúde quer os responsáveis das crianças não estão devidamente sensibilizados para a importância da promoção da saúde oral.

Implicações clínicas: A realização de ações de educação/promoção da saúde oral em ambiente hospitalar representa um fator diferenciador para a otimização da saúde e da qualidade de vida da população pediátrica sistemicamente comprometida.