Implantes imediatos: grossura da tábua vestibular e angulação dentária mediante CBCT
Póster de investigação em implantologia, por Paulo A. Ribeiro, Raquel Oliveira Leite, Paula Lopez Jarana, Artur Falcão e Falcao
Introdução: Uma redução da morbilidade e duração do tratamento são vantagens inerentes à colocação de implantes imediatos. Para um bom planeamento do caso é necessário um conhecimento aprimorado quer da anatomia radicular, quer da tipografía óssea através do método CBCT.
Objectivo: Quantificar a grossura da tábua vestibular e anatomía radicular em casos sujeitos a implantes imediatos.
Material e método: 403 imagens CBCT (208 dentes superiores , 195 inferiores) de 49 pacientes da Faculdade de Odontologia de Sevilla, no decorrer de 2014.
A grossura da tábua vestibular é medida em 3 pontos (A: crista, B: a 4mm do ponto A, C: vertice).
O segundo parámetro e o ángulo formado entre o eixo dentario e o eixo do osso basal.
Resultados: Maxila: 89.4% dos incisivos, 93.94% dos caninos, 78% dos premolares e 70.5% dos molares apresentam uma grossura da tábua vestibular inferior a 2 mm.
Mandíbula: 73.5% dos incisivos, 49% dos caninos, 64% dos premolares e 53% dos molares apresentam <1 mm medidos no ponto B.
Angulação média:
Maxila: incisivos 11.67 ± 6.37º, caninos 16.88 ± 7.93º, premolares 13.93 ± 8.6º, e molares 9.89 ± 4.8º.
Mandíbula: incisivos 10.63 ± 8.76º , caninos 10.98 ± 7.36º, premolares 10.54 ± 5.82º, molares 16.19 ± 11.22º.
Conclusão: Devido á elevada prevalência (80%) da tábua vestibular inferior a 2mm aconselha-se a realização de procedimentos de regeneração adicionais para preservação tecidular.