Inês Cardoso Martins
Anestesia local em odontopediatria
- Licenciada em Medicina Dentária pela FMDUL
- Especialista em Odontopediatria e Tratamento a Doentes com Necessidades Especiais , UCL, Bruxelas
- Especialista em Odontopediatria pela Ordem dos Médicos Dentistas
- Assistente convidada do Departamento de Odontopediatria da FMDUL
- Docente do curso pós-graduado de Especialização em Odontopediatria da FMDUL
- Doutoranda na área da odontopediatria na FMDUL
- Pós-graduação em Sedação Consciente com M.E.O.P.A pela Faculdade de Nancy-Metz, França
- Membro ativo da EAPD, da IAPD e membro dos corpos sociais da SPOP
Nacionalidade: Portugal
Áreas científicas: Odontopediatria
15 de novembro, de 11h00 às 11h45
Auditório C
Resumo da conferência
O controlo da dor é fundamental para o sucesso dos tratamentos em odontopediatria. Uma anestesia local eficaz facilita o tratamento, uma vez que diminui a ansiedade e o desconforto dos pacientes pediátricos durante os procedimentos restauradores e cirúrgicos.
A dose a ser administrada é menor do que a dose do adulto e deve ser calculada com base no peso corporal do paciente. Devido às diferenças anatómicas entre o crânio da criança e do adulto, há algumas pequenas variações anatómicas nas técnicas anestésicas.
Em odontopediatria, quando a anestesia local é realizada de forma adequada são raros os acidentes e complicações decorrentes da mesma. Entre as complicações mais comuns em pacientes infantis, destaca-se a mordedura pós-anestésica pelo trauma dos tecidos moles após a passagem do efeito anestésico.
A preparação psicológica e a abordagem psicocomportamental do paciente são fundamentais para que a anestesia local seja bem realizada com aceitação e colaboração do mesmo.
Uma anestesia eficaz permite a realização de um tratamento em segurança e indolor, fatores de extrema importância para a conquista da confiança do paciente e consequentemente para a realização de tratamentos odontopediátricos de qualidade.