Antonis Chaniotis
Manipulação de curvaturas severas e anatomia complexa com limas martensíticas: Uma nova abordagem para uma intervenção mínima mais segura
- Licenciado em Medicina Dentária pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Atenas, Grécia (1998)
- Em 2003, completou o programa de pós-graduação de três anos em Endodontia, na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Atenas
- Desde 2003, é proprietário de uma clínica privada de endodontia microscópica, Atenas, Grécia
- Nos últimos dez anos, é instrutor clínico afiliado aos programas de pré-graduação e pós-graduação da Universidade de Atenas, Escola de Medicina Dentária de Atenas, departamento de Endodontia, Grécia
- Em 2012, recebeu o título de Clinical Fellow Teacher na Universidade de Warwick, Warwick Medicina Dentária, Reino Unido
- Leciona extensivamente nacional e internacionalmente e publicou vários artigos em revistas nacionais e internacionais;
- Atualmente, é membro efetivo da Sociedade Helénica de Endodontia, membro certificado da Sociedade Europeia de Endodontia (ESE) e membro internacional da Associação Americana de Endodontistas (AAE)
Nacionalidade: Grécia
Áreas científicas: Endodontia
15 de novembro, de 09h00 às 12h00
Auditório B
Resumo da conferência
Manipulação de curvaturas severas e anatomia complexa com limas martensíticas: Uma nova abordagem para uma intervenção mínima mais segura (09:00 – 10:30)
O sistema de canais radiculares é frequentemente uma rede de canais altamente complexa de curvaturas multi-planares e anastomoses. Alcançar os objetivos biológicos e de desenho da instrumentação em canais severamente curvos, divisões apicais profundas e sistemas de canais complexos pode ser um aspeto extremamente desafiador do tratamento endodôntico.
O objetivo desta conferência é introduzir um novo conceito de instrumentação minimamente invasiva com limas martensíticas, criadas por um processo de fabrico mecanizado por descarga eléctrica (EDM), para um alargamento previsível e seguro do sistemas de canais radiculares em anatomias complexas. Após a conclusão deste curso, o participante deve ser capaz de:
1. Compreender o design e os objetivos biológicos da instrumentação canalar;
2. Compreender a complexidade anatómica dos sistemas de canais radiculares;
3. Investigar os requisitos mínimos de instrumentação para uma desinfeção eficaz;
4. Implementar um novo método de instrumentação para uma abordagem previsível de anatomias desafiantes.
Manutenção de dentes com prognóstico difícil com procedimentos endodônticos regenerativos (11:00 – 12:00)
Ocasionalmente, a polpa jovem de dentes permanentes em desenvolvimento pode-se tornar infetada ou necrótica devido a cáries ou trauma. De acordo com a extensão do dano pulpar, podem existir diferentes modalidades de tratamento, como a proteção pulpar direta, pulpotomia, apexogénese ou apexificação. Os objetivos terapêuticos das opções de tratamento disponíveis baseiam-se no diagnóstico clínico de uma polpa normal, na reversibilidade ou irreversibilidade de um polpa inflamada ou de uma polpa totalmente necrótica. Quanto maior for o dano pulpar da dentição permanente em desenvolvimento, mais comprometido fica o prognóstico. Recentemente, procedimentos endodônticos regenerativos foram introduzidos para melhorar o prognóstico a longo prazo dos dentes permanentes em desenvolvimento comprometidos, através restabelecimento de um tecido vital funcional que promove o desenvolvimento radicular e a competência imune. Uma mudança de paradigma em direção a estas abordagens baseadas na biologia poderá beneficiar os pacientes jovens ao melhorar a sobrevivência a longo prazo, inclusive de dentes com prognóstico impossível.
O objetivo desta conferência é descrever a aplicação de protocolos endodônticos clínicos regenerativos específicos, para o tratamento de dentes com prognóstico impossível em crianças e adultos.
No final, os participantes serão capazes de:
1. Discutir a base biológica dos procedimentos endodônticos regenerativos;
2. Aplicar protocolos regenerativos clínicos específicos para o tratamento de dentes comprometidos e com prognóstico impossível em crianças e adultos;
3. Avaliar as alternativas de tratamento regenerativo na prática clínica diária.
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