Fisioterapia e manipulação muscular para tratamento de dor miofascial - caso clínico

Póster de casos clínicos em oclusão por Ana Margarida Frutuoso, Inês Carvalho, Maria Carlos Quaresma, Pedro Crispim e João Caramês

Autores
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Ana Margarida Frutuoso Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa
Inês Carvalho Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa
Maria Carlos Quaresma Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa
Pedro Crispim Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa
João Caramês Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa
Sala e-Posters, 14 de novembro de 2019, 12h20, póster nº 12 Candidato a prémio

Descrição do Caso Clínico: Uma estudante do 5º ano de Medicina Dentária foi diagnosticada com DTM Grupo I de acordo com os critérios CDP-DTM. Tinha historial de dor peri-auricular diária nos últimos 3 meses, sem ruídos articulares e sintomatologia dolorosa classificada como 5 na escala numérica de dor (END), na primeira consulta. O estudo teve uma duração de 35 dias (5 semanas), com uma consulta semanal.

Foi indicado à paciente que realizasse calor húmido diariamente, 3 a 4 vezes por dia, durante 30 minutos e feita a educação dos exercícios a serem realizados em casa, 2 vezes por semana, em frente ao espelho. As sessões de fisioterapia e manipulação muscular, avaliação dos parâmetros em estudo e motivação para os exercícios para casa foram realizadas em todas as consultas.

Discussão: Na quinta semana verificou-se reduções da dor no momento da consulta, no pico de dor e durante a realização dos movimentos de abertura e extrusivos. Esta melhoria da dor, atribuída ao calor húmido, exercícios para casa e manipulação são suportados por estudos prévios utilizando o mesmo protocolo. A redução de dor no polo lateral da ATM foi de 75%, enquanto que nos músculos temporal médio, temporal anterior e origem do masséter, foi de 100%. Ocorreu um aumento da amplitude os movimentos de aberturas sem dor, abertura máxima não assistida, e da protrusão.

Conclusões: Existiu uma melhoria nos parâmetros avaliados, no entanto, são necessários mais estudos controlados com maior follow-up, maior amostra e mais sessões de fisioterapia e manipulação para que seja possível determinar a eficácia deste tratamento.