Um boost na técnica de microinfiltração com hipoclorito de sódio.

Póster de casos clínicos em dentisteria operatória por Cátia Ribeiro Moreira, Lígia Lopes Rocha e Sónia Costa

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Cátia Ribeiro Moreira Instituto Universitário de Ciências da Saúde - CESPU
Lígia Lopes Rocha Instituto Universitário de Ciências da Saúde - CESPU
Sónia Costa Instituto Universitário de Ciências da Saúde - CESPU
Sala e-Posters, 14 de novembro de 2019, 12h00, póster nº 10 Candidato a prémio

Descrição do Caso Clínico: Paciente de 45 anos cujo motivo da consulta foi melhorar a aparência dos dentes incisivos. A avaliação da história clínica levou ao seguinte diagnóstico: Fluorose Dentária. Prognóstico: favorável. Plano de tratamento: microinfiltração (ICON®) e hipoclorito de sódio (técnica etch-bleach-seal).

Discussão: Nos últimos anos, técnicas minimamente invasivas, como a técnica de microinfiltração, têm sido utilizadas no tratamento de lesões de mancha branca como alternativa à remoção de tecido duros com brocas. A técnica de microinfiltração tem sido descrita como altamente conservadora no tratamento de lesões de mancha branca não cavitadas.

Para melhorar essa técnica e diminuir a necessidade de compósitos regulares no final para regularizar a superfície que muitas vezes permanece com cavidades, associamos outra técnica que se perdeu no tempo como o branqueamento do esmalte com hipoclorito de sódio, conhecido na literatura como a técnica Etch bleach and seal.

O clareamento de lesões de esmalte hipomineralizadas, usando hipoclorito de sódio a 5%, tem sido aplicado clinicamente e o tratamento usando essa abordagem tem se mostrado bem sucedido na remoção de descolorações castanho-amareladas de lesões em dentes jovens e permanentes.

Conclusões: Com o correto uso destas técnicas, foi possível melhorar consideravelmente a aparência dos dentes anteriores assim como ser o mais minimamente invasivo possível. Pode-se concluir que são ambas duas técnicas seguras, proporcionando resultados favoráveis no tratamento de manchas brancas e descolorações castanho-amareladas. No entanto, apesar deste excelente resultado, ainda é necessário mais literatura com maiores follow ups sobre o uso destas duas técnicas.