Joana Godinho

Prevenção de complicações em ortodontia | Prevenção da recessão gengival

  • Médica Dentista especialista em Ortodontia.
  • Pós-graduação em Ortodontia nos Estados Unidos, no Eastman Dental Center.
  • Professora Auxiliar na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa.
  • Doutoramento em Ortodontia sobre o sorriso e o tratamento ortodôntico na atratividade da face.
  • Prática privada exclusiva em Ortodontia.

Nacionalidade: Portugal

Áreas científicas: Ortodontia

9 de novembro, de 10h00 às 10h30

Auditório C

Resumo da conferência

O tratamento ortodôntico, na maioria dos casos, é procurado para tratar um problema estabelecido, de má posição dos dentes ou dos maxilares. Contudo, esta área pode ter uma componente preventiva importante para uma série de problemas, como por exemplo, as recessões gengivais. Esta prevenção pode começar mesmo bem cedo, no início da dentição mista, quando os incisivos erupcionam numa posição topo-a-topo.

Um dos objetivos do tratamento ortodôntico é posicionar os dentes sobre o envelope ósseo, o que se torna um desafio em casos de falta de espaço ou quando são necessárias compensações dentárias no tratamento da má oclusão. Mas, tão importante quanto a prevenção, é evitar que a ortodontia seja a causa da recessão gengival.

Tratamentos com demasiada expansão, ou proinclinação, podem estar na génese das recessões gengivais, sendo evidentes apenas vários anos após a finalização da ortodontia. Mesmo durante a fase de retenção ortodôntica, é fundamental o controlo periodontal dos doentes, uma vez que as próprias contenções fixas podem estar na origem de recessões gengivais graves. Nestes casos, o retratamento ortodôntico e o tratamento periodontal estão indicados.

O plano de tratamento é fundamental para definir como a ortodontia pode ajudar na prevenção e no tratamento das recessões gengivais.

Todos estes temas irão ser abordados nesta comunicação, com recurso a uma revisão da bibliografia e à apresentação de casos clínicos demonstrativos.