Diana Sequeira

Medicina dentária regenerativa: da ficção à realidade - Regeneração total do tecido pulpar

  • Licenciatura em Medicina Dentária, FMUC, 2009.
  • Mestrado Integrado em Medicina Dentária – Endodontia, FMUC, 2010.
  • Doutoramento em Biologia Experimental e Biomedicina, IIIUC, 2022.
  • Professora Auxiliar de Endodontia na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
  • Investigadora do Centro de Investigação e Inovação em Ciências Dentárias (CIROS) da FMUC.
  • Investigadora do Centro Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra.

Nacionalidade: Portugal

Áreas científicas: Inovações em medicina dentária

10 de novembro, de 15h05 às 15h40

Sala 2

Resumo da conferência

Ao longo dos anos, milhões de dentes têm sido preservados recorrendo ao tratamento endodôntico convencional. Contudo, as técnicas clássicas resultam na perda da propriocepção e de mecanismos de defesa associados a um risco acrescido de fratura e infeção. Um tratamento ideal consistiria numa abordagem regenerativa onde os tecidos necróticos são removidos e substituídos por tecidos pulpares vitais, melhorando o prognóstico do dente intervencionado.

Atualmente, com o crescente conhecimento nas áreas de biologia celular e engenharia de tecidos, têm sido efetuados esforços não só na manutenção da vitalidade pulpar, mas também no sentido da regeneração/reparação do tecido dentino-pulpar.

Como pontos-chave na realização de tratamentos regenerativos, a Associação Americana de Endodontia salienta o uso de uma fonte celular adequada, associada a uma matriz que promova o crescimento e diferenciação celular, na presença de fatores de crescimento ou compostos bioativos.

Assim, é imperativo a exploração de novas técnicas, bem como fontes celulares, matrizes e materiais bioativos, que revolucionem a área da endodontia e nos transportem para uma nova época onde o tratamento de eleição seja uma endodontia regenerativa.