André Mariz de Almeida

A apneia do sono dos 0 aos 100 anos numa perspetiva multidisciplinar - a perspetiva da medicina dentária no adulto

  • Licenciatura em Medicina Dentária pelo Instituto Superior Ciências Saúde Egas Moniz
  • Doutorando da Universidad de Granada
  • Assistente associado Medicina Dentária, Reabilitação Oral I e II e Dor Orofacial e ATM
  • Experto en Medicina Dental de Sueño por la Federación Española de Sociedades de Medicina del Sueño
  • Autor e coautor de diversos livros/ artigos científicos/ trabalhos publicados em revistas/ congressos
  • Cofundador, vice-presidente e membro da Comissão Cientifica da SPDOF

Nacionalidade: Portugal

Áreas científicas: Ortodontia (apneia do sono)

19 de novembro, de 18h00 às 18h15

Auditório B

Resumo da conferência

Os médicos dentistas estão envolvidos na avaliação e tratamento colaborativo de pacientes com SAOS, usando dispositivos orais aparelhos orais desde 1980. As diretrizes publicadas pela Academia Americana de Medicina de Sono (AASM) e pela Academia Americana de Medicina Dentária de Sono (AADSM) são claras relativamente ao papel essencial do médico dentista numa equipa multidisciplinar que trata um doente de sono.

Os médicos dentistas têm um papel importante na identificação, o vulgo “screening”, de pacientes com SAOS. Uma visita regular ao médico dentista permite identificar de uma forma sistematizada sinais e sintomas sugestivos de SAOS, como fatores anatómicos, sistémicos, hormonais, entre outros, e aproveitar a oportunidade para identificar pacientes com alto risco de SAOS, através de escalas. É de referir ainda a ligação multidisciplinar essencial no diagnóstico para o DAM com o otorrino para realizar a endoscopia.

Relativamente ao tratamento da SAOS no adulto pelo médico dentista está igualmente muito bem protocolada, tanto do ponto de vista do dispositivo de avanço mandibular, como relativamente ao tratamento ortodôntico para a SAOS.

Na conferência, vamos falar sobre este papel do médico dentista tão bem protocolado por várias sociedades na avaliação, tratamento e acompanhamento no doente com SAOS adulto, no que hoje se considera um papel cada vez mais importante numa patologia cada vez mais presente e com maior peso na sociedade.