Asunción Mendoza Mendoza

A avulsão em dentição permanente. Tratamento das suas complicações

  • Professora Catedrática da Área de Estomatologia, Facultad de Odontología, Universidad de Sevilla.
  • 110 publicações científicas em revistas nacionais e internacionais.
  • 154 comunicações orais e 49 pósteres apresentados em congressos nacionais e internacionais.
  • 7 livros e 39 capítulos de livros.
  • 12 participações em projetos de investigação financiados.
  • 60 conferências científicas apresentadas em congressos nacionais e internacionais.

Nacionalidade: Espanha

Áreas científicas: Odontopediatria

22 de novembro, de 14h00 às 19h00

Auditório C

Resumo da conferência

Todos sabemos que a avulsão dentária é um dos problemas mais graves da medicina dentária e que requer resposta imediata, razão pela qual conhecemos perfeitamente o protocolo de atuação em cada uma das suas fases (tempo de permanência extraoral, meio de conservação, etc.); mas, dado que o prognóstico depende do manuseamento correto da polpa e do ligamento periodontal, vamos centrar-nos em todas as situações limite que comprometem o prognóstico e nos fazem duvidar dos passos a realizar para evitar a perda do dente.

Após o reimplante, a revascularização só é possível em dentes imaturos cujo diâmetro apical seja maior que 1,5 mm; nestes casos, 15 dias após o reimplante, a polpa coronária é substituída por células proliferativas do mesênquima e por capilares. Relativamente ao ligamento periodontal, em caso de reparação, após a hemostase ocorre um período de inflamação, proliferação celular e de fibroblastos, síntese de colagénio, remodelação e, finalmente, cicatrização.

Se este processo reparador se altera, pode-se observar um processo de reabsorção radicular não fisiológica; isto implica uma eventual perda permanente do tecido radicular mineralizado (dentina e cemento) devido à ação odontoclástica patológica.

Na avulsão, se a predentina for lesada em qualquer zona da raiz, o dente pode sofrer uma reabsorção inflamatória (em 30% dos casos) ou uma reabsorção por substituição ou anquilose (em 60% dos casos).

Assim, falaremos das possíveis complicações (do ligamento periodontal e da polpa dentária) que podem surgir no seguimento de um dente reimplantado, e das diferentes opções de tratamento que podemos aplicar em cada uma destas complicações.