Jenny Abanto

Odontopediatria da grávida ao bebé: abordagem transdisciplinar

  • Licenciatura em Medicina Dentária pela Universidade de São Paulo (USP).
  • Mestrado, Doutoramento e Pós-doutoramento em Odontopediatria pela USP.
  • Pós-Doutoramento em Epidemiologia para a Saúde e Nutrição Materno Infantil pela USP.
  • Professora Catedrática do curso de pós-graduação em Odontopediatria, com ênfase em bebés, Faculdade de Odontologia FAOA e Faculdade de São Leopoldo Mandic, Brasil.
  • Professora Assistente na pós-graduação em Odontopediatria da Universidade Internacional da Catalunha, Espanha (UIC).
  • Coordenadora clínica e científica na área da Saúde Oral do Estudo de Saúde e Nutrição Materno Infantil nos primeiros 1000 dias de vida, Faculdade de Saúde Pública da USP, Brasil
  • Autora de 5 livros de Odontopediatria para bebés.

Nacionalidade: Brasil

Área científica: Odontopediatria

11 de novembro, de 09h00 às 13h00

Auditório B

Resumo da conferência

Os primeiros 1000 dias de vida compreendem o período desde a conceção de um ser humano até aos dois anos de idade. Corresponde a 270 dias de gestação, 365 dias de vida no 1º ano após o nascimento e 365 dias correspondentes ao 2º ano de vida do bebé.

Nesta fase, fatores ambientais, como hábitos e estilos de vida, são capazes de ativar ou desativar genes e, dessa forma, aumentar ou reduzir o risco para doenças orais e gerais ao longo do ciclo de vida do indivíduo. Pode correr tanto no bebé, como na mãe, por meio de alterações epigenéticas.

Desde a conceção até pelo menos os dois primeiros anos de vida, há um período de “janela de oportunidade” no qual podem ser promovidas práticas saudáveis que irão influenciar positivamente o futuro perfil de saúde oral e geral, bem como modificar e corrigir trajetórias inadequadas, com maior possibilidade de sucesso clínico. A transdisciplinaridade baseada na promoção da saúde é o caminho para atingir esse objetivo.

Assim, a conferência tem como objetivo apresentar um panorama prático e direto sobre os fatores de risco que podem gerar influências epigenéticas na saúde oral do bebé durante os seus primeiros 1000 dias de vida, dando ênfase à prevenção durante as fases mais relevantes dentro deste período, tais como: medicina dentária pré-natal, aleitamento materno, alimentação complementar e abordagem do comportamento não farmacológico em bebés.