Guillermo Pradíes

Facetas cerâmicas CAD/CAM com o conceito “Skyn”. Previsibilidade e estética do início ao fim | Articuladores mecânicos e virtuais da nova era: o papel dos scanners faciais e dos sistemas de registo do movimento mandibular

  • Professor Catedrático e Diretor do Departamento de Dentisteria Conservadora e Prostodontia da Universidade Complutense de Madrid (UCM).
  • Diretor do Master em Dentisteria Restauradora baseada em Novas Tecnologias, da UCM.
  • Presidente da Sociedade Espanhola de Prostodontia e Dentisteria Estética (SEPES).
  • Mestre em Dentisteria Protética na Universidade Complutense e Especialista em Prostodontia pela European Prosthodontics Association.
  • Trabalhos de Investigação em:
    • Workflow Digital em CAD/CAM;
    • Comportamento dos materiais dentários;
    • Aplicação da Inteligência Artificial em Medicina Dentária.
  • Mais de 100 artigos científicos publicados e autor de quatro livros.
  • Editor associado do Brazilian Dental Science Journal e do European Journal of Prosthodontics & Restorative Dentistry.
  • Membro do Conselho e do Comité de Especialistas da European Prosthodontics Association.
  • Antigo Presidente da European Prosthodontics Association (2018).

Nacionalidade: Espanha

Áreas científicas: Prostodontia

10 de novembro, de 09h00 às 12h30

Auditório B

Resumo da conferência

09:00 – 10:30
Facetas cerâmicas CAD/CAM com o conceito “Skyn”. Previsibilidade e estética do início ao fim
A utilização de tecnologia CAD/CAM para a execução de casos estéticos monolíticos com materiais totalmente cerâmicos, no setor anterior, é um procedimento atualmente bem estabelecido.

Para se atingir o sucesso, é crucial que o desenho estético planeado com Digital Smile Design seja totalmente definido na fase de mock-up e que o workflow permita que o resultado da colocação das facetas seja o mais “fiel” possível ao mock-up aprovado.

Durante esta conferência será apresentado o protocolo “Skyn”, baseado num fluxo 100% digital para obtenção das facetas cerâmicas CAD/CAM. Isto permite oferecer ao paciente resultados altamente estéticos e previsíveis, graças à biblioteca digital disponível, bem como ao algoritmo de execução no qual se baseiam. Permite igualmente preparações bastante conservadoras e facetas monolíticas de apenas 0,3 mm.

Graças a este protocolo, é possível completar casos em apenas duas consultas, com tempo de trabalho que não excede as duas semanas para todo o protocolo, com o consequente benefício para o paciente e para o profissional.

Durante esta apresentação, será partilhado um elevado número de casos clínicos resolvidos com este protocolo, analisadas as suas vantagens e procedimento de implementação, materiais cerâmicos utilizados, etc.

 

11:00 – 12:30
Articuladores Mecânicos e Virtuais da Nova Era: o Papel dos Scanners Faciais e dos Sistemas de Registo do Movimento Mandibular
Com a implementação de workflows digitais em medicina dentária, uma parte significativa do desenho e produção de restaurações protéticas evoluíram radicalmente para a tecnologia CAD/CAM.

Uma parte dos protocolos de restauração, os quais envolviam, por exemplo, o uso de impressões convencionais, modelos e a sua montagem baseada em articuladores de arco facial e articuladores mecânicos, está em significante fase de involução. Por outro lado, a implementação de protocolos de diagnóstico e digital smile design são influenciados pela fotografia digital 2D e pela utilização de scanners faciais 3D.

Por fim, os novos sistemas de registo mandibular obtidos através de scanners intraorais ou dispositivos específicos como Zebris, Tmj+, Modjaw, baseados em tecnologia ultrassónica ou fotogramétrica, estão a ganhar cada vez maior aceitação. No entanto, há cenários onde os conceitos estão misturados, como no “articulador virtual”, que herda elementos e ajustes do articulador mecânico, os quais são subsequentemente aplicados ao software CAD para restaurações protéticas.

Portanto, há bastante confusão sobre qual o protocolo analógico, digital ou mistura de ambos, para se obter restaurações protéticas adequadas aos padrões oclusais e movimento mandibular indicados para cada caso e paciente. Surge então a difícil questão: qual deve ser o protocolo? Analógico, digital ou um misto de ambos, para se chegar a restaurações apropriadas aos padrões oclusais e aos movimentos mandibulares, indicados para cada paciente?

Durante esta conferência será realizada uma revisão do “estado da arte” da utilização de articuladores analógicos, virtuais, scanners faciais, bem como as principais fontes de registo de movimento mandibular.