Enxerto dentinário autólogo em defeitos ósseos e periodontais após a extração de um terceiro molar

Comunicação oral de investigação clínica em cirurgia oral, não candidata a prémio, autoria de João Luzio (autor apresentador), Joana Amaral e Daniela Alves Pereira.

Autores
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João Luzio Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Joana Amaral
Daniela Alves Pereira
Não candidato a prémio

Introdução: Uma extração dentária, por norma, representa um procedimento traumático que implica alterações dimensionais na estrutura óssea alveolar que podem comprometer periodontalmente os dentes adjacentes ou dificultar a reabilitação protética da zona.

De forma a minimizar estas consequências, recentemente, a dentina autóloga surgiu como novo material de enxerto, promovendo o estudo das suas propriedades de osteocondução, osteoindução e osteogénese.

Objetivos: A realização deste estudo pretende avaliar clínica e radiograficamente o potencial da dentina autóloga como um biomaterial em regeneração óssea e na preservação alveolar e estudar a sua influência na profundidade de sondagem do segundo molar.

Materiais e Métodos: Realizou-se um ensaio clínico controlado e randomizado. A amostra englobou 26 pacientes divididos equitativa e aleatoriamente em dois grupos: grupo de estudo –extração dentária e posterior enxerto de dentina autóloga; e grupo controlo – extração dentária convencional sem posterior colocação de qualquer biomaterial.

Os parâmetros do edema,trismus, foram avaliados no dia da cirurgia e ao 3º e 8º dia pós-cirúrgico. Já os parâmetros ósseos e periodontais foram avaliados no dia da cirurgia e no follow-up aos 2 meses.

Resultados: Os valores da profundidade de sondagem e a reabsorção óssea, tanto vertical como horizontal, são inferiores no grupo de estudo (p<0.05) Conclusões: Perante os resultados deste estudo, a dentina autóloga poderá ser considerada um material promissor em técnicas de preservação alveolar

 

Comunicação oral nº 7, 17/11/2022, 12h10, Sala 1.