Filipe Moreira
Reabilitação oral em pacientes fissurados
- Médico dentista licenciado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) – 2008
- Doutorado em Ciências da Saúde pela FMUC – 2022
- Pós-graduado em Reabilitação Oral Protética pela FMUC – 2011
- Assistente Convidado do MIMD da FMUC desde 2011
- Membro do Conselho Científico da Sociedade Portuguesa de Estética e Reabilitação Oral (SPERO)
- Membro fundador da Sociedade Portuguesa de Implantologia e Osteointegração (SOPIO)
Nacionalidade: Portugal
Áreas científicas: Prótese removível
19 de novembro, de 14h30 às 15h30
Auditório D
Resumo da conferência
Os defeitos maxilofaciais são geralmente de causa congénita ou adquirida.
Embora as técnicas cirúrgicas recentes defendam a intervenção precoce, muitos pacientes mais velhos que apresentam fissura palatina não foram submetidos a cirurgia por terem nascido antes dessas inovações terem ocorrido ou porque, muitas vezes, a cirurgia não é uma opção viável.
A perda de estrutura do palato conduz a inúmeras consequências nefastas como regurgitação de alimentos e fluidos da cavidade oral para a nasal, ruídos nasais e comprometimento da mastigação, bem como sequelas psicológicas. Tais problemas afetam a qualidade de vida relacionada com a saúde oral.
A reabilitação é essencial na reconstrução e no restabelecimento da forma do palato, bem como na reconstituição da separação funcional das cavidades nasal e oral, proporcionando melhoria imediata na inteligibilidade da fala, na ressonância da voz e na deglutição.
Assim, a reabilitação com prótese obturadora do palato constitui uma opção de tratamento não cirúrgico relevante, permitindo restaurar a estética, função e autoestima, devendo o médico dentista estar familiarizado com esta alternativa reabilitadora.