5 de março 2018

Leiria

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Resumo do curso

Os cistos odontogénicos são das lesões mais comuns que afetam os maxilares. São assim denominados, devido ao seu revestimento epitelial ser derivado do epitélio odontogénico.

De acordo com a sua origem, subclassificam-se em cistos inflamatórios ou de desenvolvimento, sendo que, o cisto radicular e o cisto dentígero são, respetivamente, os que aparecem com maior frequência.

Clinicamente, podem não apresentar sintomas, a não ser que já tenham atingido um tamanho considerável, causando tumefação ou expansão óssea com deformidade facial, ou então, infetem, e causem dor e/ou fístula. Embora por vezes assintomáticos, os cistos têm determinadas características radiográficas, o que torna o seu diagnóstico um achado radiológico.

Definem-se essencialmente como áreas radiotransparentes, uni ou multiloculares, e de limites bem definidos por um halo esclerótico. Estas características são sobreponíveis com outras lesões intraósseas, dificultando um correto diagnóstico diferencial.

O diagnóstico definitivo é, assim, baseado na tríada exame clínico, radiográfico e histológico, o que pressupõe uma estreita cooperação entre o médico dentista e o médico histopatologista.

O tratamento dos cistos é geralmente cirúrgico e pode englobar a enucleação, marsupialização, descompressão, entre outros.

Curso ministrado por

Diana Ribeiro

  • Médica dentista, licenciada pela FMDUP em 2001
  • Assistente voluntária de Cirurgia Oral na FMDUP de 2001 a 2007
  • Especialista em Implantologia Oral pela Universidade de Santiago de Compostela – Espanha
  • Especialista em Cirurgia Oral pela OMD
  • Autora de vários artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais
  • Prática clínica exclusiva nas áreas de cirurgia oral, implantologia e periodontologia