Resumo
É fundamental a necessidade de atingir um alto grau de fiabilidade e exactidão dos modelos de trabalho. Para tal, as técnicas de impressão existentes têm como objectivo a reprodução das estruturas biológicas e das plataformas protéticas existentes.
No entanto existem variáveis de decisão clínica e laboratorial que podem levar a alterações dimensionais do modelo de trabalho.
A utilização de próteses provisórias (em carga imediata ou deferida) e a manipulação dos tecidos gengivais é fundamental para aferir vários critérios fundamentais de sucesso: perfil de emergência, forma, volume e comportamento fonético.
A impressão definitiva deve ser efectuada após a maturação e estabilização destes tecidos.
Técnicas como a ferulização das coifas de impressão, materiais de impressão, bem como diferentes métodos de confecção de falsa gengiva ou materiais de confecção do modelo de trabalho podem condicionar o sucesso e fiabilidade do modelo de trabalho
Nesta apresentação, baseada em casos clínicos, pretende-se abordar as diferentes técnicas de impressão em Implantologia.
Serão abordados casos de reabilitações unitárias, parciais, totais e casos combinados de prótese fixa sobre dentes naturais e sobre implantes.
Miguel Guimarães
Médico Dentista, licenciado pelo Instituto Superior de Ciências da Saúde – Norte
Clínica Integrada na Faculdade de Odontologia da Universidade de Toulouse
Master em Cirurgia Oral e Implantologia pela Universidade de Toulouse
Prática exclusiva em Implantologia e Reabilitação Oral
Docente de Implantologia (2002/2008) e Prostodontia do curso de Medicina Dentária da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa
Doutorando na Universidade de Barcelona