Resumo do curso
A par da muita relevância que se tem dado à necessidade de uma boa desinfeção do espaço pulpar, a obturação endodôntica surge como uma garantia da sua manutenção. Um espaço apenas se manterá livre de bactérias se depois de uma desinfeção capaz for selado nos seus limites. A crescente consciência da importância do termo “selamento apical” impõe-nos uma obrigação de não negligenciarmos a obturação do espaço pulpar.
Discussões antigas sobre o limite físico dos nossos materiais de obturação são agora apaziguadas pela massificação do uso do localizador apical, permitindo-nos saber de uma maneira fiável onde termina o nosso “campo de batalha”. No entanto, novos materiais surgem e com eles novas filosofias. Os critérios deverão ser adaptados aos materiais e as técnicas à especificidade que cada caso implica. Dos cimentos de hidróxido de cálcio ao MTA e das resinas aos biocerâmicos. Sob a máxima exigência biológica e rigor técnico que a endodontia exige, a obturação passou a ser muito mais do que as tão famosas “white lines” presentes numa qualquer radiografia apical.
Artur Filipe Aguilar
- Licenciado no Instituto Superior de Ciências da Saúde – Sul (2000)
- Assistente Convidado de Histologia Oral e Histologia I – ISCS Sul (2000-2007)
- Mestrado em Endodontia – Universitat Internacional da Catalunya (2004)- Barcelona
- Professor convidado do mestrado em Endodontia da Universitat Internacional da Catalunya – Barcelona
- Cofundador dos cursos de Endodontia da EndoAcademy
- Aluno de Doutoramento na Universitat Internacional da Catalunya