19 de abril 2014

Loulé

09:00 às 10:00

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Nas consultas de pacientes infantis, para além da exigência técnica dos tratamentos, o comportamento da criança face ao procedimento dentário constitui a principal preocupação dos Médicos Dentistas.

Geralmente, as crianças encaram as novas experiências, como a da consulta dentária, de forma positiva, aceitando sem grande ansiedade os tratamentos e criando uma relação empática com o Médico Dentista e a sua equipa.

No entanto, o comportamento infantil neste ambiente é fortemente influenciado pela idade, personalidade, desenvolvimento psicossocial da criança, atitude e expetativas dos responsáveis envolvidos e complexidade do tratamento a realizar. Assim, algumas crianças poderão não colaborar comprometendo a segurança e eficácia dos tratamentos prestados.

Para evitar ou minimizar este tipo de problemas, o Médico Dentista e a sua equipa devem obter formação e treino nas diversas técnicas de controlo do comportamento.

Essas técnicas podem classificar-se como básicas ou avançadas e visam promover uma atitude positiva da criança em relação à consulta dentária e aos cuidados de saúde oral, criar uma relação de empatia e confiança entre criança, Médico Dentista e responsáveis e garantir a qualidade dos tratamentos e a segurança da criança e dos profissionais de saúde oral.

Tal como noutras áreas, não existem fórmulas de sucesso predefinidas, uma vez que, as técnicas de controlo do comportamento a aplicar em cada situação devem ser sempre individualizadas para cada criança e de acordo com a experiência pessoal de cada profissional.

 

Manuela Crespo

  • Médica Dentista, licenciada em Medicina Dentária pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, em 2003.
  • Pós-graduação em Odontopediatria pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, em 2010.
  • Assistente de Odontopediatria e Clínica Integrada de Crianças no Curso de Medicina Dentária da Universidade Fernando Pessoa.
  • Membro efetivo da Sociedade Portuguesa de Odontopediatria.
  • Secretária da Direção da Associação Portuguesa de Medicina Dentária Forense.
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Manuela Crespo