Compreender torque de inserção e estabilidade primária: expondo mitos e realidade
Médico dentista, licenciado pela Universidade de Wales, Escola de Medicina Dentária (1988)
Especialista em Cirurgia Oral
Membro do conselho e menbro na Academia de Osteointegração
Ex-Presidente e Membro Honorário Vitalício da Associação Dentária de Implantologia (ADI), Reino Unido
Editor associado do Jornal International Oral & Maxillofacial Implants (JOMI).
Conferencista internacional sendo amplamente divulgado na literatura
De 1995 a 2010 Michael foi co-proprietário e editor dos Resumos da revista de implantes dentários.
Nacionalidade: Reino Unido
Área científica: Implantologia
2012/11/08 14:30 – 2012/11/08 19:00 | B
Resumo da apresentação
Um grande debate teve lugar acerca da necessidade de torques de inserção cada vez mais elevados em implantologia, a fim de maximizar a estabilidade primária,especialmente quando se considera a temporização imediata ou carregamento dos implantes.
Grande parte deste tema sido impulsionado pela anedota, com pouca evidência para apoiar o conceito de implante de desenhos novos que visa atingir torques muito altos, muitas vezes em excesso de 70 Ncm.
No entanto, é bem sabido que o osso é um tecido dinâmico vital que responde mal ao longo da compressão e do acúmulo de tensões dentro da sua estrutura ao que levam à reabsorção e recuperação viscoelástica inicial intrínseca, o que poderia levar à perda da estabilidade mecânica, antes que tenha havido qualquer hipótese de osseointegração para tomar uma posição.
A este respeito, é possível que torques de inserção alta são de fato contraindicados quando se considera a restauração precoce ou imediata /carregamento.
Por outro a análise de frequência de ressonância é utilizado para medir a rigidez axial e esta pode ser uma melhor representação da estabilidade primária, porem mais trabalho ainda precisa de ser feito para se entender a relação entre o torque de inserção de pico(PIT), a estabilidade do implante que é medida pela frequência da ressonância(ISQ) e de outros fatores tais como a densidade óssea, conceção do implante, bem como a técnica cirúrgica.
Esta apresentação irá considerar todas essas questões e dados, que apresentam sobrevida e resposta óssea marginal de uma coorte de um único dente imediatamente restaurado com implante e colocados com torques de inserção de <25 Ncm para determinar se os baixos rendimentos de inserção de torque contribui para o aumento do fracasso.