Gil Alcoforado

Fatores sistémicos e locais na peri-implantite

  • Licenciatura em Medicina Dentária – Universidade de Lisboa, 1980
  • Especialidade em Periodontologia – University of Bergen, Norway, 1983
  • Investigador visitante na U. of Pennsylvania com os profs. Jorgen Slots, Sture Nyman and Max Listgarten – 1986 (a tempo inteiro)
  • Professor visitante na University of Michigan em Ann Arbor – 1989/1990 (a tempo inteiro)
  • Doutoramento em Periodontologia na Universidade de Lisboa, 1995
  • Professor visitante na U. of Southern California, 2000 – Atualidade
  • Presidente e professor do Departamento de Periodontologia
  • Diretor do programa de mestrado em Periodontologia (3 anos de duração), Universidade de Lisboa, 1995-2014
  • Vice-reitor da Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa, 2000 – 2004
  • Fundador e ex-presidente da Sociedade Portuguesa de Periodontologia
  • Ex-presidente da Federação Europeia de Periodontologia, 2003
  • Membro do International College of Dentists (desde 1985) e regente para Portugal desde 2009
  • Presidente da Philip Dear Foundation – ICD – Secção Europeia – desde 2013
  • Membro da Pierre Fauchard Academy
  • Membro da International Team for Implantology, ex-presidente da Iberian ITI Section
  • Membro da American College of Dentists – Desde 2009
  • Membro do Conselho da EAO (European Association of Osseointegration) – desde 2012. Responsável pelo EAO Master Clinician Courses. Co-presidente do Education Committee
  • Prática privada circunscrita à periodontologia e à reabilitação por implantes dentários

Nacionalidade: Portugal

Área científica: Periodontologia

2017/11/17 14:30 – 2017/11/17 19:00 | Auditório 4

Resumo da apresentação

Desde o estabelecimento do conceito de osseointegração, o uso de implantes dentários não parou de crescer. Desde o momento em que os implantes começaram a ser utilizados para a reabilitação fixa de mandíbulas edéntulas, as indicações não pararam de se expandir; os riscos inerentes também aumentaram. Há já alguns anos que os implantes passaram a ser usados para substituir dentes perdidos em indivíduos parcialmente edêntulos. Durante muito tempo suspeitou-se que as condições periodontais dos pacientes poderiam influenciar negativamente a saúde dos tecidos peri-implantares.

Vários fatores de risco sistémicos e locais foram identificados e serão apresentados e discutidos. No entanto, a apresentação terá um foco principal sobre a relação entre as doenças periodontais e as doenças peri-implantares. Os primeiros dados científicos que foram publicados há muitos anos mostraram claramente que a inflamação dos tecidos periodontais poderia ter um impacto negativo sobre os implantes que residem na mesma cavidade oral. No entanto, a investigação desenvolvida para os tecidos periodontais nem sempre pode ser extrapolada para os tecidos peri-implantares. Apenas muito recentemente, foram publicados estudos bem controlados que demonstram quais são as possibilidades de reabilitar o paciente periodontal com implantes endósseos, controlando a possibilidade da sua infeção. Ao discutir a racionalização do tratamento de pacientes com alguns dos fatores de risco enumerados anteriormente, apresentaremos protocolos para minimizar os riscos de insucesso implantar.

PIERRE FABRE