Filipe Freitas

Leucoplasia oral: tratamento médico vs tratamento cirúrgico

Licenciado (2001/07), Mestre (2007/08) e Doutorando (desde 2011) em Medicina Dentária, pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa (FMDUL)

Assistente Convidado do Departamento de Cirurgia e Medicina Oral da FMDUL (desde 2011)

Pós-graduado em Patologia Oral e Maxilofacial pela Universidade Católica Portuguesa (2013/14) e em Periodontologia pelo Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz (2014/15)

Aluno da Pós-graduação e Especialização em Implantologia da FMDUL (desde 2013)

Vice-presidente da Academia Portuguesa de Medicina Oral (desde 2014)

Prática clínica privada exclusiva no Instituto de Implantologia (desde 2007)

Nacionalidade: Portugal

Área científica: Medicina oral

2015/11/13 14:30 – 2015/11/13 16:00 | Auditório III

Resumo da apresentação

A leucoplasia é uma alteração da mucosa oral considerada pela Organização Mundial de Saúde como entidade potencialmente maligna. Trata-se de uma lesão predominantemente branca, geralmente assintomática, cujo diagnóstico é feito por exclusão, não podendo ser caracterizada clínica ou histologicamente como outra patologia conhecida.

Afeta cerca de 1 a 2% da população mundial e a sua taxa anual de malignização é variável, estando identificados alguns fatores de prognóstico úteis na previsibilidade da sua transformação maligna, designadamente os subtipos clínicos não homogéneos e a presença de displasia epitelial.

Apesar de não existir evidência científica de que algum tratamento seja verdadeiramente efetivo na eliminação do risco de malignização da leucoplasia, diversos clínicos e investigadores sugerem a sua excisão cirúrgica como principal ferramenta para a prevenção do desenvolvimento de cancro oral.

Nesta conferência serão abordados os aspetos mais relevantes relativos à etiopatogenia, diagnóstico e tratamento da leucoplasia oral, procurando transmitir recomendações clínicas válidas para a abordagem terapêutica desta entidade com características tão peculiares quanto nebulosas que, habitualmente, constitui um verdadeiro desafio para o Médico Dentista.