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Rita Rodrigues
Introdução e Objetivos: Os recobrimentos pulpares diretos e indiretos de dentes decíduos ainda são terapias controversas, mas que têm evoluído. São métodos mais conservadores que a pulpotomia e a pulpectomia sendo alternativas com sucesso terapêutico, quando bem indicadas. Esta revisão pretende apresentar as indicações, contraindicações, protocolos, materiais utilizados no passado, presente e futuro.
Métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados PubMed, Medline, Scielo, B-on e Elsevier com as palavras-chave: “vital pulp therapy”, “direct pulp capping”, “indirect pulp capping”. Foram incluídos artigos publicados entre 1999-2015 nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram excluídos artigos sem resumo disponível ou que não abordassem diretamente o tema. Foram analisados 52 artigos tendo sido selecionados 36.
Resultados: A terapia pulpar visa manter a integridade do dente afetado e dos tecidos envolventes. A sua indicação depende do diagnóstico e da capacidade de reacção do dente. Os materiais tradicionalmente utilizados estão hoje mais estudados, conhecendo-se melhor as vantagens e limitações, o que levou à necessidade de descobrir novos materiais que potenciem as terapias e apresentem menos limitações.
Conclusões: Em dentes decíduos, o recobrimento pulpar indireto apresenta bastante sucesso, que poderá aumentar com os novos biomateriais. O recobrimento pulpar direto, apesar de ainda não estar completamente recomendado, apresenta resultados prometedores.
Implicações clínicas: Com os novos biomateriais e estudos desenvolvidos recentemente, será possível melhorar a taxa de sucesso destas técnicas. No entanto recomendam-se mais estudos que corroborem estes resultados.