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Cristina Cardoso Silva

Introdução e Objetivos: A escovagem dentária com pastas dentífricas fluoretadas desempenha um papel preventivo fundamental. No entanto a sua utilização está acompanhada do aumento de fluorose dentária. O objetivo desta investigação foi avaliar a quantidade de pasta dentífrica fluoretada utilizada por crianças comparando-a com a quantidade recomendada.

Métodos: A pesquisa bibliográfica foi realizada nas bases de dados PubMed, Medline, Scielo, B-on, Google Académico e Elsevier em livros, revistas e publicações online, repositório da Universidade Fernando Pessoa e da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, com as palavras-chave: “dental fluorosis”; “toothpastes”; “fluorine”; “dental cavity”; “advertising”; “oral health”; “children/pediatrics” e “toothbrushing”. Foram incluídos 51 participantes entre os 2 e os 17 anos. Foi aplicado um inquérito com questões sobre a higiene oral e solicitada uma demonstração da quantidade de dentífrico habitualmente utilizada.

Resultados: Dos 51 inquiridos, 100% realizam a escovagem dentária e 62,75% escova 2 vezes/dia. Em 90,2% dos casos é a criança quem realiza a higiene oral assim como a colocação da pasta na escova (86,28%). Após a escovagem, 90,2% tem por hábito realizar um bochecho com água e a maior parte dos inquiridos (64,71%) refere não utilizar colutório oral. 62,5% das crianças demonstrou utilizar uma porção excessiva de dentífrico face ao que seria adequado com diferenças estatisticamente significativas.

Conclusões: Existe a necessidade de controlar a quantidade de dentífrico e a dose de flúor utilizada de modo a permitir que os dentífricos cumpram o seu potencial benéfico sem os riscos dos efeitos nocivos.