Variação dos valores de halitose e do pH segundo quatro colutórios diferentes

Póster > Investigação > Medicina Dentária Preventiva

Hall dos Posters – 11 novembro, 09h00 às 10h30 – Ordem nº 063

Mafalda Ascenso

Maria Fernanda de Mesquita
Carla Ascenso
Cristina Manso
J. João Mendes

Introdução: A prevalência da Halitose na população mundial varia entre 2-44% (1). É referido que o valor do pH intraoral é um importante fator na composição da microbiota oral, tendo um impacto na constituição do mau odor oral (2).

Objetivos: 1- Comparar o efeito dos quatro colutórios no pH salivar, segundo o tempo

Materiais/Métodos: A prevalência da Halitose foi medida, aleatoriamente, em 40 indivíduos do 5º ano do curso de Medicina Dentária do ISCEM (valores ≥2 (Organolético-OL) e ≥75ppb (Halimeter®)). Foram formados quarto grupos de 10 elementos que fizeram um bochecho de 15ml, 2x/dia, 1min. GA-extrato aquoso de C.burmannii [30g/L]; GB-extrato aquoso C.burmannii [60g/L]; GC-controlo positivo de Clorohexidina (CHX-0,06%) e GD-ultraDex® formula RetarDext. Os valores de pH foram obtidos através da recolha de saliva, segundo três tempos: t=0min, t=15min, t=7dias. Foi usado para a análise estatística o software SPSS 21.0.

Resultados/Discussão: No t=0, os valores de pH foram: GA-7,45±0,26; GB-7,30±0,24; GC-7,42±0,22 e GD-7,56±0,20. No t=15min, os valores de pH foram: GA-7,58±0,24; GB-7,46±0,24; GC-7,78±0,26 e GD-7,62±0,18. O aumento dos valores de pH no grupo C (CHX) podem ser explicados, porque esta substância apresenta uma elevada substantividade no meio intraoral, após do bochecho. Depois de 7 dias, os níveis do pH foram: GA-7,43±0,20; GB-7,27±0,25; GC-7,34±0,21 e GD-7,56±0,18 (Tabela 1).

Conclusão/Implicações Clínicas: A análise descritiva revelou que os valores médios do pH salivar não foram influenciados por estes quatro colutórios. Foi demonstrado que estes colutórios, com extrato aquoso de C. burmannii não influenciaram as condições dos valores do pH salivar na cavidade oral.