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Paula Catarina Assunção

Introdução: A remineralização das lesões white spot permite um tratamento precoce da cárie dentária, menos invasivo e mais conservador do tecido dentário.

Objetivos: Quantificar a microdureza de superfície do esmalte quando se utilizam distintos agentes remineralizantes.

Materiais e Métodos: 16 espécimes de esmalte humano foram aleatoriamente submetidos a uma solução tampão de ácido láctico para indução de Lesões Artificiais de White Spot (LAWS) – (fase 1). 8 destes, referenciaram-se como controlo e os outros 8, foram divididos em 4 grupos de estudo (fase 1- tratamento) e posteriormente sujeitos a novo ciclo de desmineralização (fase 2). Os grupos de estudo foram: GA (n=2) controlo positivo/água destilada; GB (n=2) GC Tooth Mousse, RecaldentTM; GC (n=2) ClinproTM White Varnish; GD (n=2) Profluorid® Varnish. Mediu-se a microdureza Vickers (HV) com o identador HSV-30® (Shimadzu). Realizou-se uma análise exploratória e descritiva através do programa SPSS 21.0.

Resultados: LAWS (fase 1) registaram valores de 93,99 HV. Na fase 1 (tratamento), obtivemos os valores: GA – 56.70 HV; GB – 290,00 HV; GC – 136 HV; GD – 224 HV. Na fase 2, registaram-se os valores: GA – 116.70 HV; GB – 266,80 HV; GC – 261,80 HV; GD – 158,80 HV.

Conclusões: GC Tooth Mousse, RecaldentTM expressa uma tendência para o aumento da microdureza de superfície do esmalte, comparativamente aos outros agentes remineralizantes.

Implicações clínicas: A remineralização atempada das lesões white spot permite uma maior conservação do tecido dentário e uma maior comodidade para o paciente.

Palavras-chave: esmalte, remineralização, White Spot, microdureza de superfície, agentes remineralizantes