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Sofia Saman

Introdução: A literatura diz que 40-60% da população mundial apresenta algum tipo de DTM (Okeson, 2013). A sua etiologia é complexa e multifatorial (Ferrando, Andreu, Gáldon, Durá, Poveda, & Bagán, 2004), manifesta-se por sinais e sintomas como: dor aquando os movimentos mandibulares, sons articulares e dor à palpação muscular e articular (Kumar, & Cooney,1994).

Objetivos: Avaliar prevalência de sinais e sintomas de DTM nos estudantes universitários do MIMD do ISCSEM, durante e após o período de exames.

Materiais e Métodos: Alunos (n=50) do 3º, 4º e 5º ano de MIMD do ISCSEM (22,5 ± 1,6 anos). O eixo I do DC/TMD foi o instrumento utilizado para avaliar os indivíduos em janeiro (T1 durante exames) e março (T2 após exames) de 2015.

Resultados: 64% da amostra referiu dores de cabeça em T1 e 52% em T2. A prevalência de sons articulares foi de 50% (T1) e 36% (T2). A prevalência de dor à palpação muscular foi de 86% (T1) e 72% (T2). Na palpação articular verificou-se que 26% apresentou dor em T1 e 20% em T2.

Conclusões: Verificou-se uma elevada prevalência de sinais e sintomas de DTM na amostra estudada sobretudo no período de exames. O sexo feminino apresentou de forma geral maior prevalência de sinais e sintomas de DTM.

Implicações clínicas: A educação e o alertar da população para os mecanismos envolvidos no aparecimento de sinais e sintomas pode ajudar a diminuir os níveis de tensão e o controle sobre os mesmos.

Palavras-chave: DTM, estudantes, DC/TMD, dor, orofacial, disfunção, stress