Póster > Investigação > Materiais Dentários
Inês Caetano Santos
Introdução: A preparação dentária para restaurações indiretas implica exposição dentinária, podendo provocar sensibilidade. Assim, foi sugerido o selamento dos túbulos dentinários expostos com adesivo, que deve ser posteriormente jateado com óxido de alumínio, para melhorar a molhabilidade e a adesão.
Objetivos: Avaliar a resistência adesiva do selamento imediato de dentina (IDS) após jateamento com diferentes granulometrias e tipos de óxido de alumínio e sob diferentes tempos de exposição.
Materiais e Métodos: Dezoito molares hígidos foram submetidos ao selamento imediato de dentina após a exposição da dentina e foram divididos em seis grupos (n=3) de acordo com o tipo e diâmetro do óxido de alumínio jateado (27μm, 30μm-silicatizadas e 50μm) e o tempo de exposição ao jato (4 e 10 segundos). Dezoito discos em resina composta foram cimentados aos dentes. As amostras foram seccionadas, obtendo palitos com 1±0.2mm2 que foram tracionados numa máquina de testes universal. Na análise estatística utilizou-se o ANOVA one-way e o teste de Tukey com p≤0.05 (SPSS20.0).
Resultados: Obtiveram-se valores superiores de adesão nos grupos jateados com óxido de alumínio silicatizado com 30μm (53.31MPa e 60.27MPa). Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre diferentes tempos de exposição (p>0.05).
Conclusão: A resistência adesiva da técnica IDS é influenciada pelo tipo de partículas do óxido de alumínio.
Implicações clínicas: O jateamento da dentina com óxido de alumínio silicatizado, após a técnica IDS, obtém melhores valores de adesão, comparando com outras granulometrias e tipos de partículas.
Palavras-chave: Tratamento de superfície; Óxido de alumínio; IDS; Resistência adesiva; Restaurações indiretas; Jateamento; Sílica