Abordagem cirurgica para colocação de implantes no maxilar superior

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Sala 1 – 10 novembro, 18h30 – Ordem nº 016

Miguel Fraga Gomes

Tiago Silva
João Desport

Objetivos: Os autores apresentam um caso clínico ilustrando um protocolo que permite a colocação de implantes dentários em maxilas atróficas. O paciente apresentava o rebordo ósseo com atrofia severa, confirmado na TAC, pela presença do seio maxilar, mas também provocada por infeções anteriores. Decidiu-se, proceder à colocação de implantes e provisionalização imediata, ilustrando este procedimento através de vídeo.

Apresentação do caso clínico: Paciente apresentava ausência de vários dentes, outros com indicação para extração e zonas de pouca disponibilidade óssea. Foi submetido a uma intervenção para: extração dos dentes remanescentes, colocação de implantes e provisionalização imediata.

Resultados imediatos, de curto e médio prazo: Esta abordagem, em casos selecionados, permite a colocação de implantes no mesmo tempo cirúrgico das extrações, reabilitar proteticamente desde o primeiro dia, reduzindo o tempo de tratamento e com maior previsibilidade. No essencial, esta técnica é baseada no conceito “All-on-Four”. (Patzelt, Clin Implant Dent Relat Res 2013) e (Malo, J Am Dent Assoc 2011).

Discussão: Muitos pacientes apresentam atrofia óssea, podendo inviabilizar a reabilitação protética. As alternativas são: implantes inclinados, implantes zigomáticos, elevações de seio, e enxertos. Estes últimos podem ter desconforto adicional, por envolverem duas áreas operatórias (dadora e recetora) e aumentam o tempo total de tratamento, mesmo que não ocorra nenhum problema durante a cicatrização.

Conclusão: Esta técnica permite contornar estas zonas limitadas em altura e espessura óssea, com vantagens relativamente à utilização de enxertos, apresentando maior previsibilidade. Os índices de sucesso são mais elevados, menor tempo de tratamento e menor morbilidade.