Reparação óssea: Estudo comparativo histológico e histomorfométrico, com três métodos de osteotomia

Comunicação oral > Investigação > Cirurgia oral

Sala 1 – 10 novembro, 11h50 – Ordem nº 005
Candidato a prémio

João Braga

Orlando Martins
João Carlos Ramos
Fernando Guerra
António Felino

Existem diversos métodos para realizar osteotomias, mas os estudos são escassos, principalmente no caso do LASER. O principal objetivo deste estudo foi comparar a reparação óssea após a realização de um defeito não-crítico (2 mm) em cada uma das tíbias de ratos com: LASER Er: YAG – Peça de mão sem contacto em modo “Pulso supercurto”, 300 mJ, 20 Hz (6 W) (grupo L), piezocirurgia – ponta esférica (grupo P).e broca cirúrgica laminada de tungsténio em contra-ângulo 1: 1 (grupo B).

Foram utilizados um total de 60 ratos Wistar-Han com 12 semanas.

Nos dias 3, 7, 14, 28 e 42 foram sacrificados doze animais, representando oito defeitos para cada método/tempo. As amostras foram coradas com hematoxilina + eosina, observadas em microscópico ótico e feita a análise histomorfométrica em que foram avaliados o “Volume de Novo Osso” (NBV) vs “Volume Total” (TV).

Todos os métodos eram eficazes para alcançar o defeito.

A análise estatística dos dados morfométricos (NBV/TV) revelou, em tempos intermédios, diferenças estatisticamente significativas entre B e P + P e L (7 dias), B e L + B e P (14 dias) B e L + B e P (28 dias) grupos.

Houve diferenças significativas no volume de osso novo formado em todos os métodos, independentemente do período de tempo.

A regeneração óssea teve resultados quantitativos semelhantes, independentemente do método, após o dia 28. O novo osso formado, no grupo P aos 42 dias, é predominantemente imaturo.

O LASER Er: YAG é um método perfeitamente válido para a osteotomia.