Jean-Louis Giovannoli

A tomada de decisão no tratamento da peri-implantite

  • Faculdade de Medicina Dentária – University of Paris VI (France)
  • Residência clínica em Periodontologia – University of Washington (USA)
  • Mestrado em Educação/Ciências Educativas – University of Florida (USA)
  • Ex-professor auxiliar – University of Florida (USA)
  • Diretor de curso – University of Paris VII
  • Ex-presidente da Sociedade Francesa de Periodontologia
  • Ex-presidente da Federação Europeia de Periodontologia
  • Prática privada circunscrita à periodontia e implantologia oral
  • Diretor científico da Quintessence International

Nacionalidade: França

Área científica: Periodontologia

2017/11/17 14:30 – 2017/11/17 19:00 | Auditório 4

Resumo da apresentação

Tomar uma decisão de tratamento conservador de um implante afetado por uma infeção peri-implantar implica uma abordagem compreensiva da situação clínica a par de uma ponderação do perfil biológico do paciente e dos vários fatores de risco envolvidos. Os depósitos bacterianos no implante não devem ser excluídos. A maioria das modalidades de tratamento das infeções peri-implantares correspondem a adaptações dos métodos de tratamento dos problemas periodontais. A abordagem terapêutica inicial visa o controlo da infeção. Tal pode compreender o ajustamento de próteses, de modo a permitir uma higiene oral adequada, e a remoção profissional do biofilme e de depósitos da superfície do implante. Nos casos de peri-implantite avançada, pode ser necessária uma abordagem cirúrgica a fim de garantir a disrupção e remoção do biofilme. Se necessário, uma intervenção cirúrgica deste tipo pode ainda combinar tratamentos regenerativos para recuperar a perda óssea.

Hoje em dia, os dados científicos referentes ao tratamento de infeções peri-implantares são muito limitados e as intervenções terapêuticas nos casos de peri-implantite baseiam-se, muitas vezes, na experiência clínica. Não obstante, a investigação nesta área é muito intensa, assistindo-se à produção de novos dados de forma contínua na expectativa de se definirem linhas orientadoras mais precisas para o tratamento destas infeções no futuro.

PIERRE FABRE