Abordagem clínica da hipersensibilidade dentinária com base na evidência científica
- Licenciatura em Medicina Dentária pela FMDUP, em 2001
- Mestrado em Medicina Dentária Conservadora pela FMDUP, em 2006
- Doutoramento em Biotecnologia e Saúde Pública pela UFP, em 2015
- Docente da UFP-FCS das disciplinas de Cariologia, Dentística e Medicina Dentária Conservadora
- Autora e coautora de artigos em revistas científicas nacionais e internacionais
Nacionalidade: Portugal
Área científica: Dentisteria
2016/11/11 17:30 – 2016/11/11 19:00 | Auditório B
Resumo da apresentação
A hipersensibilidade dentária é uma dor aguda e de curta duração resultante da exposição dentinária a estímulos químicos, térmicos, tácteis e osmóticos, sem que essa dor se atribua a qualquer defeito ou patologia dentária. É uma condição de elevada prevalência na população mundial, facilitada pelo aumento da longevidade da dentição resultante de terapias periodontais e procedimentos de controlo de placa bacteriana.
A maioria dos pacientes tolera os sintomas dolorosos, mas em alguns casos há interferência grave nos hábitos alimentares e de higienização oral. A intervenção clínica face à sintomatologia implica o controlo dos fatores etiológicos, associado a um aporte de agentes que permitam a obliteração dos túbulos dentinários ou o bloqueio de transmissão do estímulo doloroso. Em caso de insucesso, as opções de tratamento serão gradativamente mais complexas e invasivas.
Esta palestra irá rever os dados mais recentes da literatura sobre as diferentes opções de abordagem preventiva/terapêutica da hipersensibilidade dentinária. Os resultados dos estudos publicados sobre a eficácia dos diferentes agentes/formulações/métodos não são consensuais, o que impossibilita a validação de protocolos clínicos de aplicação, estando no entanto comprovados os seus benefícios no controlo da hipersensibilidade dentinária.