Diana Correia

Bruxismo: tratamento

  • Mestre em Medicina Dentária pela FMDUL 2009
  • Mestre em Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular, pela Faculdade de Medicina Universidade CEU San Pablo, 2016
  • Assistente convidada da disciplina de Oclusão e Reabilitação Oral, FMDUL
  • Residência clínica de Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular Prof. Jeffrey P. Okeson, Universidade Kentucky 2016
  • Curso de Acupuntura em Medicina Dentária, pela British Acupuncture Society, 2013
  • Curso de ATM Avaliação e Tratamento da DTM, pela CEU San Pablo 2013
  • Curso de Oclusão e Reabilitação Oral Prof. Anibal Alonso, 2010/2011
  • Autora e coautora de artigos publicados na área, comunicações e pósteres nacionais e internacionais

Nacionalidade: Portugal

Área científica: Bruxismo

2016/11/12 10:00 – 2016/11/12 11:30 | Auditório C

Resumo da apresentação

Atualmente, o bruxismo é definido como uma atividade muscular mandibular, caracterizada por um apertamento ou rangido dentário e/ou contração tonificante mandibular, sem eventual contacto dentário. Clinicamente verifica-se como uma forma indireta de manifestação de stress, apresentando-se não como uma consequência do mesmo, mas como uma falha no mecanismo de adaptação, devido a estratégias menos eficientes de resposta às diferentes exigências diárias.

A sua prevalência varia entre os 8% e 31% na população geral, sendo apenas 5% os que necessitam de tratamento devidos a sinais e sintomas de Disfunção Temporomandibular.

Um dos objetivos terapêuticos num paciente bruxómano é modificar ou diminuir o grau de intensidade e frequência da parafunção, de forma a entrar nos limites de tolerância fisiológica do individuo, prevenindo as suas consequências nas estruturas orofaciais.

Não existe cura para o bruxismo, no entanto, têm sido utilizadas várias técnicas no controlo desta parafunção, sendo estas as mais utilizadas: as abordagens oclusais (aparelhos interoclusais); comportamentais (terapia cognitiva comportamental, terapia de relaxamento, biofeedback, terapia de estimulação elétrica funcional) e farmacológicas (Toxina Botulínica, Clonidina, Clonazepam).

Através desta comunicação, o autor pretende mostrar à luz da ciência atual, qual a evidência científica dos diversos tratamentos disponíveis, a adequação dos mesmos ao tipo de bruxismo, vantagens e desvantagens de cada técnica e de que forma é que uma abordagem combinada é mais efetiva do que qualquer tratamento individual.