Carlos Morais

Irrigação Endodôntica

  • Prática exclusiva na área da Endodontia
  • Formação contínua de formadores em Endodontia, pela Maillefer, Suiça (2014)
  • Membro do curso de pós-graduação em Endodontia, da EndoAcademy (2013)
  • Membro da European Society of Microscope Dentistry (2013)
  • Mestrado Endodontia, pela Universidade Internacional da Catalunha (2010)
  • Pós-graduação em Implantologia – Same day Solutions (2008)
  • IV curso de pós-graduação em Prótese Fixa – Centro de estudos de Medicina Dentária do Amial (2007)
  • Licenciatura em Medicina Dentária, pela Universidade Fernando Pessoa (2006)
  • Apresentação de comunicações orais e pósteres em reuniões científicas nacionais e internacionais

Nacionalidade: Portugal

Área científica: Endodontia

2016/11/11 14:30 – 2016/11/11 16:00 | Auditório C

Resumo da apresentação

É sabido que a existência de bactérias no sistema de canais radiculares acaba por provocar alterações nos tecidos periapicais. O objetivo do tratamento endodôntico é eliminar ao máximo a carga bacteriana presente, não só para reverter o quadro inflamatório estabelecido, bem como para prevenir futuras reinfeções.

A preparação mecânica com respetiva modelação dos canais radiculares reduz significativamente o conteúdo bacteriano, mas, ainda assim, inúmeros estudos demonstram que não é o suficiente, pelo que se impõe a necessidade de utilizar irrigantes para complementar todo o procedimento. Desta forma, temos uma preparação químico-mecânica, na qual os irrigantes assumem um papel preponderante por conseguirem ter ação em zonas nas quais as limas não conseguiram trabalhar.

Ao longo do tempo foram descritos diferentes protocolos de irrigação, com diferentes tipos de soluções a diferentes concentrações, nos quais o hipoclorito de sódio, pelas suas propriedades antibacterianas e capacidade de dissolver matéria orgânica, assume maior destaque.

Nesta apresentação pretende-se esclarecer algumas das principais questões respetivas à irrigação, nomeadamente: o que é considerado um irrigante ideal, quais os tipos de irrigantes e respetivas concentrações que podemos utilizar, em que fase do tratamento os devemos aplicar e por quanto tempo, qual a importância da sua ativação e os diferentes métodos para o fazer, assim como, perceber quais as vantagens e desvantagens dos irrigantes que utilizamos nos nossos protocolos clínicos do quotidiano.

Sendo a irrigação um passo fundamental no tratamento endodôntico é essencial estabelecer os critérios ideais para a sua correta realização.