Integração dos tecidos em implantes orais
Universidade de Zurique, Suíça.
Professor Jubilado da Universidade de Berna.
Professor Honorário da Universidade de Hong Kong e da Universidade de Londres.
Editor Chefe da revista Clinical Oral Implant Reseasrch (COIR).
Nacionalidade: Suíça
Área científica: Periodontologia
2014/11/07 09:00 – 2014/11/07 12:00 | Auditório A
Resumo da apresentação
O contato osso-implante, denominado de osteointegração ou anquilose funcional, é uma realidade devido à escolha do titânio altamente biocompatível para implantes. Estes tornam-se imediatamente cobertos com uma camada de óxido quando em contacto com o ar ou fluidos biológicos.
Com características de superfície melhoradas, osteointegração pode ser demonstrada tão cedo como às 2–3 semanas em animais experimentais. Histologicamente, um contato osso-implante de aproximadamente 60–70% pode ser esperado após 4–6 semanas. Tal anquilose funcional revelou em histologia ser concomitante com torques muito altos de remoção. Por conseguinte, os implantes podem ser carregados mais cedo do que até agora se defendia. A modificação química da superfície pode tornar a superfície do titânio ainda mais osteofílica.
Experimentação humana é obviamente difícil devido a uma série de preocupações éticas e logísticas. No entanto, os estudos que envolvem os seres humanos são de máxima importância, uma vez que os resultados de estudos em animais apenas podem ser adaptados para os seres humanos com fiabilidade limitada.
O estudo da osteointegração dos implantes orais requer estudos histológicos sequenciais. Como suplemento para os estudos em animais bem controlados, estudos de biópsias humanas podem ser realizadas em voluntários usando a área retromolar em indivíduos com ausência dos terceiros molares. Tais estudos verificaram, com sucesso, a sequência de eventos de cicatrização e permitiram a comparação com os resultados de pesquisas em animais. No entanto, por razões óbvias, o número de espécimes de experimentação humana é limitada e o perigo da realização de estudos subdesenvolvidos é, portanto, óbvio.
O significado dos resultados histológicos será discutido à luz dos parâmetros clínicos e a da estabilidade do implante.