Reprodução do comunicado traduzido da Associação Europeia de Estudantes de Medicina Dentária (EDSA):
Como consequência do crescimento anárquico de instituições superiores de ensino de medicina dentária no seio da União Europeia, verifica-se uma crescente preocupação entre os Estudantes Europeus de Medicina Dentária. Estes últimos, queixam-se que nas faculdades e institutos, onde estudam muitos futuros Médicos Dentistas, a formação clínica é deficitária.
Alguns destes futuros dentistas não obtêm a necessária experiência para que possam tornar-se médicos dentistas plenamente competentes.
Após a análise dos questionários recebidos, registamos que, em toda a UE, não existe critérios que assegurem requisitos mínimos de formação clínica para os estudantes de medicina dentária.
Pelo que, em 2016, é possível ser-se tratado por um médico dentista, em qualquer Estado Membro da U.E., sem que este tenha alguma vez tratado um paciente.
Para além das claras desigualdades de formação que este facto cria, a EDSA considera que esta questão cria um grande problema de saúde pública, devido ao número crescente de médicos dentistas que não adquiriram as mais elementares competências clínicas.
Não obstante, o objetivo não é apontar o dedo às instituições de ensino, pelo contrário, é assegurar que cada estudante de medicina dentária na U.E. obtenha uma formação adequada e por conseguinte, que cada paciente possa beneficiar de um tratamento igualmente seguro.
A EDSA reafirma o seu apoio à livre circulação de profissionais de saúde na Europa e considera que a garantia de uma educação harmonizada contribuirá para a consolidação da confiança mútua entre estados membros e na participação da resolução de questões demográficas.
Será publicado um estudo que irá avaliar as diferenças entre a formação clínica na União Europeia no início de 2016 e que será transmitida à Comissão Europeia.
Questões: Marco MAZEVET [email protected].
Presidente, Luka Banjsak
Secretário geral, Emilio Fiorentino
Presidente cessante: Marco Mazevet