A Direção-Geral da Saúde (DGS) realizou, em parceria com a Ordem dos Médicos Dentistas, o III Estudo Epidemiológico Nacional de Prevalência das Doenças Orais, que avalia o cenário atual da saúde oral em Portugal e a sua evolução desde 2000. O documento será apresentado no XXIV Congresso da OMD e resulta da profícua cooperação que tem existido entre a DGS e a Ordem dos Médicos Dentistas.

Este ano, a amostra foi alargada e inclui pela primeira vez cinco grupos diferentes. Além das faixas etárias habitualmente sugeridas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), isto é, dos 6, 12 e 18 anos, foram abrangidos os grupos dos 35 – 44 anos e 65 – 74 anos. São resultados inéditos que serão divulgados no congresso da OMD, por Rui Calado, Cristina Sousa Ferreira e Paulo Nogueira, da DGS, e Paulo Ribeiro de Melo, secretário geral da Ordem dos Médicos Dentistas.

O estudo epidemiológico examinou os referidos grupos populacionais, para estudar a prevalência das principais doenças orais: cárie dentária, doença periodontal e lesões da cavidade oral. Para além da observação da cavidade oral, os participantes responderam a um questionário específico para o grupo etário onde se inserem.

Para Paulo Ribeiro de Melo, a “inclusão de dois novos grupos no Estudo Epidemiológico Nacional de Prevalência das Doenças Orais permite ter uma visão mais global da saúde oral dos portugueses”. E acrescenta que “os dados que serão entretanto conhecidos vão contribuir para a elaboração de estratégias que promovam um maior desenvolvimento e educação para a saúde oral”.


Download da apresentação III Estudo Epidemiológico Nacional de Prevalência das Doenças Orais (.pdf)